Primeira exposição de importação da China prenuncia oportunidades ao mundo
Beijing, 12 out (Xinhua) -- A primeira Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, na sigla em inglês), que será realizada em Shanghai entre 5 e 10 de novembro, dá um sinal de novas oportunidades para a economia mundial, avaliam especialistas e importadores.
Como a primeira exposição de importação em nível estatal do mundo, a CIIE marca a mudança de orientação no modelo de desenvolvimento econômico da China, da exportação para o equilíbrio entre importação e exportação, analisa Liu Yingkui, especialista em investimento estrangeiro do Conselho da China para a Promoção do Comércio Internacional.
A Comissão de Tarifas Alfandegárias anunciou uma redução de impostos sobre as importações em 1.585 produtos industriais, incluindo máquinas, peças e matérias-primas, a partir de 1º de novembro, depois de remover as tarifas sobre a maioria dos medicamentos importados em maio e cortar as tarifas sobre automóveis e produtos de consumo em julho. A tarifa média caiu 23% em relação ao ano passado, para 7,5%.
A expansão de importações aprimora os estilos de vida chineses, disponibilizando produtos de alta qualidade de todo o mundo a preços competitivos. De acordo com Liu Hong, gerente do Latitude 50 Ecology Group, com sede no Canadá, frutos do mar como salmão, ostra e lagosta do país da América do Norte podem chegar às famílias das cidades de primeira linha da China dentro de 36 horas, devido à tecnologia de logística da cadeia de resfriados e às políticas comerciais chinesas.
"A grande redução tarifária em produtos aquáticos em julho nos deu uma vantagem no mercado chinês", afirmou Liu.
A exposição também oferece espaço para novas tecnologias, já que as fabricantes líderes de tornos mecânicos do mundo deverão estrear alguns de seus modelos mais recentes.
Fóruns serão realizados durante a exposição com o objetivo de promover os diálogos econômicos e comerciais entre os países participantes. Um dos fóruns planejados busca estabelecer contato entre fornecedores chilenos de energia limpa e empresas chinesas, assinalou Wu Yuanfeng, funcionário da exposição.
A CIIE oferece dois estandes padrões gratuitamente a países menos desenvolvidos num esforço para garantir a diversidade e a abrangência do evento. Mais de 30 dos 44 países menos desenvolvidos participarão da exposição.
No contexto global de protecionismo comercial, a exposição de importação é compatível com o esforço de longo prazo da China em buscar benefícios mútuos e proteger o livre comércio, destacou Bai Ming, pesquisador do Ministério do Comércio.
"Isso mostra ao mundo todas as oportunidades comerciais que podem perder quando ignorarem o mercado chinês".
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