Premier chinês realiza diálogo com participantes do Fórum de Davos de Verão

2018-09-21 11:05:42丨portuguese.xinhuanet.com

CHINA-TIANJIN-LI KEQIANG-WEF-SUMMER DAVOS-DIALOGUE (CN)

(Xinhua/Ding Haitao)

Tianjin, 21 set (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, realizou nesta quinta-feira um diálogo com representantes de comunidades como as de indústria e comércio, finanças, think tanks e meios de comunicação, que participam do Fórum de Davos de Verão 2018 em Tianjin.

No diálogo, que teve como anfitrião Klaus Schwab, presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Li respondeu perguntas sobre a abertura financeira, a proteção dos direitos de propriedade intelectual, a redução de impostos e tarifas, o espírito empreendedor e a inovação da China, assim como sobre a reforma do sistema de comércio mundial.

Mais de 200 representantes da Europa e de países incluindo China, Estados Unidos e Japão, participaram do diálogo.

Li declarou que a abertura do setor financeiro de uma nação está estreitamente relacionada com sua etapa de desenvolvimento, nível econômico e capacidade de regulamento.

"Enquanto mantém a estabilidade financeira, a China está decidida a abrir mais seus serviços financeiros, a implementar completamente o tratamento nacional pré-estabelecido e o sistema de lista negativa, e eliminar gradualmente os limites sobre licenças de negócios e posse estrangeira", disse Li.

Atualmente, a China eliminou os limites à posse estrangeira de bancos. Os limites à posse estrangeira de companhias de seguros e de valores também serão eliminados, mencionou.

Em relação à redução de impostos e tarifas, Li disse que a China registrou um aumento nas receitas fiscais do segundo semestre de 2017 ao primeiro semestre de 2018, um indicador de que a economia chinesa cresce firmemente.

No primeiro semestre deste ano, os lucros das empresas industriais aumentaram 15%, e houve um maior aumento no número de entidades de mercado e fontes de impostos.

Como os efeitos das políticas de redução de impostos começaram a ser vistas no início do segundo semestre de 2018, o crescimento nas receitas fiscais dos governos central e locais se reduziram.

"Para o próximo passo, vamos reduzir os impostos e as taxas em uma escala maior, incluindo recortes nas cotas de previdência social, o que aliviará a carga das empresas e facilitará seu desenvolvimento", indicou.

As deduções especiais do imposto sobre a renda devem ser implementadas equitativa e convenientemente para elevar o poder de compra da população. O governo deve praticar a austeridade, abster-se de perturbar as empresas e ajudar as pessoas a viverem uma vida melhor, indicou.

Em termos do espírito empreendedor e proteção dos direitos de propriedade intelectual, Li disse que impulsionar uma sociedade inovadora requer que se libere a criatividade de todos.

Foi adotada uma série de medidas para garantir que todos desfrutem de oportunidade igual na inovação, para inspirar as empresas grandes a que desenvolvam seus próprios espaços colaborativos e dar as boas-vindas à participação de empresários estrangeiros no desenvolvimento da China.

Ao usar a proteção dos direitos de propriedade intelectual como o fundamento para o desenvolvimento de uma economia inovadora, a China intensificará sua proteção, assim como as punições sobre violação a direitos de propriedade intelectual, explicou Li.

No ano passado, as empresas chinesas tomaram a dianteira em seu gasto em taxas de licenças de patentes e royalties estrangeiros, indicou. "Não permitiremos nenhuma transferência forçada dos direitos de propriedade intelectual", assegurou.

Quanto à reforma do sistema comercial mundial, Li assinalou que, na situação atual, o fundamento das regras de comércio multilateral foi sacudido pelo crescente protecionismo.

"O sistema de comércio multilateral e suas regras, em cujo núcleo se encontra a Organização Mundial do Comércio (OMC), foram estabelecidos mediante a consulta conjunta baseada na meta de manter o livre comércio. Embora a reforma seja necessária e requerida na OMC, isso não significa criar um novo sistema", opinou Li.

"A meta da liberalização do comércio não deve mudar. Precisamos acomodar os interesses dos países em desenvolvimento, especialmente dos países menos desenvolvidos. Devemos discutir e enfrentar os problemas juntos para que todos possam beneficiar-se", enfatizou Li.

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