Candidato brasileiro de direita lidera corrida presidencial, esquerda ganha terreno

2018-09-18 14:55:29丨portuguese.xinhuanet.com

Brasília, 17 set (Xinhua) -- O candidato presidencial de direita, Jair Bolsonaro, lidera as pesquisas pré-eleitorais, enquanto o candidato de esquerda, Fernando Haddad, mostra força, de acordo com uma pesquisa nacional divulgada na segunda-feira.

A empresa de pesquisa MDA disse que Bolsonaro, o candidato do conservador Partido Social Liberal (PSL), obteve 28,2% dos votos, com uma vantagem de mais de 10 pontos sobre seu rival mais próximo, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Enquanto Haddad obteve apenas 17,6% dos votos na pesquisa que antecede as eleições gerais de 7 de outubro, a pesquisa confirma que ele está ganhando terreno rapidamente sobre Bolsonaro, apesar de ter chegado tarde à corrida.

A candidatura de Haddad acabou de ser anunciada, em 11 de setembro, depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a escolha original do PT, ter se retirado da disputa.

Lula estava fazendo campanha de dentro de sua cela, onde ele está cumprindo uma sentença de 12 anos por corrupção, esperando que um processo de apelação em andamento lhe permita concorrer à reeleição.

Faltando apenas três semanas para as eleições, as tendências indicam que a batalha pode estar se desenrolando entre Bolsonaro e Haddad.

Bolsonaro, conhecido por elogiar a antiga ditadura militar no Brasil, está atualmente convalescendo no hospital após ter sido esfaqueado no abdômen durante uma manifestação de campanha.

Na segunda-feira, o hospital divulgou um relatório dizendo que ele encontra-se em condição estável após uma cirurgia de emergência e havia sido transferido da unidade de tratamento intensivo para o tratamento semi-intensivo.

Outros 11 candidatos estão concorrendo, incluindo o ex-governador Ciro Gomes, terceiro colocado, com 10,8% dos votos.

De acordo com a pesquisa do MDA, o segundo turno deverá ser entre Bolsonaro derrotando Haddad, com 39% contra 35,7%.

A pesquisa encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) entrevistou 2.002 eleitores registrados em todo o país, de 12 a 15 de setembro, e tem uma margem de erro de 2,2 pontos.

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