China não aceitará novo Acordo de Plaza, diz embaixador
Washington, 31 ago (Xinhua) -- O embaixador chinês nos Estados Unidos Cui Tiankai declarou na capital norte-americana na quinta-feira que a China não aceitará um novo Acordo de Plaza imposto por terceiros.
Ele fez tal observação ao discursar em um almoço de trabalho de mesa redonda que se concentrou no tópico "Próximos Passos" no Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, em inglês), think tank baseado em Washington.
"Sobre o que fazer a seguir, para a China está muito claro", disse Cui. "Eu gostaria de aconselhar pessoas a abandonar a ilusão de que um novo Acordo de Plaza possa ser imposto na China. Eles devem desistir da ideia de que a China possa ceder à intimidação, coerção ou acusações infundadas."
"Mas ao mesmo tempo, a China está sempre disposta a participar de negociações e consultas íntegras, substantivas e pragmáticas para lidar com os assuntos econômicos e comerciais com base no respeito mútuo e na abordagem equilibrada para anular as preocupações de ambos os lados", disse ele, falando das relações China-EUA.
"Esse tem que ser um processo de boa vontade para boa vontade e boa fé para boa fé", observou o diplomata chinês. "Se nós pudermos atingir um acordo com essa abordagem, eu acredito que os assuntos econômicos e comerciais atuais ficariam bem mais simples de resolver."
O Acordo de Plaza foi assinado entre os Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha Ocidental e Japão em 1985 para direcionar medidas para enfraquecer o dólar e corrigir o desequilíbrio comercial dos Estados Unidos.
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