Transformação de planos em ações desenvolve Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau
Foto de 26 de outubro de 2017 mostra convidados brindando pelo estabelecimento da Associação Econômica e Comercial da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, em Hong Kong, no sul da China. (Xinhua/Wang Shen)
Guangzhou, 15 ago (Xinhua) -- Para Li Zhiping, motorista da linha de ônibus Guangdong-Hong Kong, a Ponte de Humen é a rota mais frequente.
Mas isso não durará por muito tempo.
A Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, a ser aberta em breve, reduzirá o tempo de viagem entre as duas regiões de três para meia hora.
"Definitivamente tomarei esta rota quando for aberta. Será mais rápido e não tem engarrafamentos, trazendo conveniência para todos", disse Li.
Meng Wei, porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), anunciou no início deste ano que o principal projeto de túnel para a ponte tinha sido concluído em fevereiro e que a preparação estava em andamento para a abertura oficial.
CONECTIVIDADE DA INFRAESTRUTURA
A ponte de 55 quilômetros, situada no Lingdingyang, ou Canal Lingding do Estuário do Rio das Pérolas, é um exemplo da conectividade da infraestrutura no desenvolvimento da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.
Em 1º de julho de 2017, Xi Jinping, secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China, participou da cerimônia de assinatura do acordo-quadro sobre o desenvolvimento da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, que cobre as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau, assim como nove cidades em Guangdong, incluindo as metrópoles de Guangzhou e Shenzhen.
Com o apoio do governo central, Guangdong, Hong Kong e Macau melhorarão os mecanismos de colaboração e facilitarão a cooperação de ganhos recíprocos para construir uma área de baía e agrupamento de cidades de classe mundial.
A Seção de Hong Kong da Ferrovia Expressa Guangzhou-Shenzhen-Hong Kong, que liga Hong Kong com a megarrede de ferrovia de alta velocidade da parte continental da China, deve começar a operação no terceiro trimestre deste ano.
Também estão em preparação políticas para instalações de transporte melhoradas, assim como serviços expressos para emprego, educação e saúde para as pessoas de Hong Kong e Macau na parte continental.
"Com perspectivas promissoras de carreira, boa renda e um ambiente mais amistoso para trabalho e vida, quero ficar aqui muito mais tempo", disse Kevin Lee, residente de Hong Kong que começou a trabalhar em Shenzhen em 2015.
COOPERAÇÃO INOVADORA IMPULSIONA DESENVOLVIMENTO
A CNDR está trabalhando em um plano para transformar a área da baía um centro de inovação internacional em ciência e tecnologia, que fará um design de nível superior para a inovação e a cooperação em ciência e tecnologia na região.
Em maio, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério das Finanças incentivaram as faculdades e institutos de pesquisa em Hong Kong e Macau a juntar-se às iniciativas de ciência e tecnologia financiadas pelo governo central.
A decisão de estabelecer o Parque de Inovação e Tecnologia Hong Kong-Shenzhen foi publicada em 2017, e um centro comercial para startups foi inaugurado em julho na cidade de Zhuhai, Guangdong.
Até agora, seis faculdades de Hong Kong instalaram 72 institutos de pesquisa em Shenzhen para transformar as descobertas em uso prático.
"Com uma atmosfera inclusiva, políticas apoiadoras, amplas instalações de suporte e o enorme mercado continental, a Grande Área da Baía tem um ambiente comercial excelente e inovador", disse Felix Lio, vice secretário-geral da Associação da Juventude Unida de Hong Kong e também um empresário de Hong Kong que faz negócios em Shenzhen.
PLANOS VIRAM AÇÕES
No último ano, a CNDR e as autoridades de Guangdong, Hong Kong e Macau executaram em conjunto o acordo-quadro sobre o desenvolvimento da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.
A cooperação econômica e comercial e o investimento entre as três áreas passaram por um forte ano em 2017.
No ano passado, 82,8% dos investimentos vindos de fora da parte continental para Guangdong se originaram em Hong Kong e Macau; e 57,5% dos investimentos de Guangdong foram para Hong Kong e Macau.
Mais de 12 mil companhias de Hong Kong e Macau entraram nas zonas-piloto de livre comércio em Guangdong.
"Com base no acordo-quadro, todas as partes -- desde o governo, o setor comercial, os círculos educacionais e de pesquisa, até o público -- estão se unindo para tornar as palavras em ações para desenvolver a Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau", disse Wang Fuqiang, funcionário do Centro Chinês para Intercâmbios Econômicos Internacionais, um think tank do governo.
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