Navio quebra-gelo nuclear Ural, da Rússia, será lançado em maio de 2019

Moscou, 10 ago (Xinhua) -- O navio quebra-gelo nuclear Ural, da Rússia, será lançado em São Petersburgo no final de maio de 2019, segundo o serviço de imprensa do Estaleiro Báltico, na quinta-feira.

O Ural é um dos 22.220 quebra-gelos da Rússia, que são os maiores e mais poderosos navios do mundo, equipados com dois reatores de energia nuclear RITM-200 especificamente projetados. Os novos navios serão capazes de escoltar os comboios no Ártico e quebrar gelo espesso.

Em 2012, a Rosatomflot e o Estaleiro Báltico começaram a construir o primeiro quebra-gelo nuclear da Rússia, Arktika, que deve ser colocado em operação em meados de 2019. O Arktika e o Sibir já foram lançados, e o Ural, que está sendo construído no estaleiro, será lançado em maio de 2019 e estará pronto para ser usado em 2021.

O vice-primeiro-ministro russo, Yury Borisov, disse, em julho, que a Rússia planeja colocar dois pedidos adicionais para os quebra-gelos nucleares do Projeto 22220, elevando assim o número total de pedidos de navios para cinco.

Um destacamento de navios de guerra e navios de apoio da Frota do Norte da Rússia deixou sua base principal na quarta-feira e rumou para o Ártico Oriental em uma missão de segurança, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

O destacamento consiste em um grande navio anti-submarino, dois grandes navios de assalto anfíbio, um varredor de minas, um quebra-gelo, um navio-tanque, um rebocador de resgate e um navio-guindaste.

O grupo viajará ao longo da Rota do Mar do Norte, a maior parte da qual é atualmente sem gelo. O principal objetivo da missão de longa distância é verificar a segurança da navegação marítima e outras atividades econômicas marinhas no Ártico.

Durante a missão, os marinheiros serão treinados para realizar operações de busca e salvamento e prestar assistência aos navios civis que sofrem desastres.

Esta é a sétima missão em grande escala da Frota do Norte no Ártico desde 2012, quando seus fuzileiros navais, pela primeira vez na história da Marinha russa, desembarcaram em uma distante ilha do Ártico.