Guerra comercial não deixa ganhadores, diz embaixador chinês na Espanha
Madri, 28 jul (Xinhua) -- O embaixador da China na Espanha, Lyu Fan, mostrou seu desacordo com a guerra comercial provocada pelos Estados Unidos e afirmou em entrevista ao jornal Expansión que "não queremos guerra comercial, mas não temos medo. Ninguém sai vencedor de uma".
O governo de Trump tergiversou a realidade das relações entre a China e os Estados Unidos e desatou esta guerra comercial, a maior na história econômica, perseguindo o objetivo de satisfazer as necessidades políticas domésticas norte-americanas e de inibir o desenvolvimento chinês, disse à edição de quarta-feira do jornal.
"O que os Estados Unidos fazem é um pisoteio aberto sobre o espírito fundamental do direito internacional e os princípios do comércio internacional. Este desafio ao multilateralismo e o livre comércio fará que a economia mundial caia nas armadilhas da Guerra Fria, declive, anticontrato e incertezas."
Esta guerra comercial já não é entre a China e os Estados Unidos, mas sim de nível mundial. As empresas de investimento estrangeiro representam cerca de 50% do volume do comércio exterior chinês e mais da metade das exportações chinesas nos Estados Unidos.
"Punir o comércio e o investimento da China significa fazê-lo contra as empresas de muitos países, incluindo as dos Estados Unidos, e prejudicará os interesses dos consumidores americanos."
O embaixador chinês assinalou que há pouco o Governo chinês publicou o livro branco sobre "China e a Organização Mundial do Comércio (OMC)". Desde que faz parte dela, a China sempre praticou ativamente o livre comércio, cumprindo com os compromissos feitos e abrindo em grande medida o mercado. Mostra-se firme em respeitar e manter as normas da OMC, e é um participante dinâmico, defensor sólido e importante contribuidor do regime do comércio multilateral.
"Aplicamos a estratégia de abertura com base no benefício mútuo e o princípio ganha-ganha, ao obter nosso próprio desenvolvimento, e fazemos esforços para que este desenvolvimento beneficie outros países e povos, contribuindo com um terço do crescimento econômico do mundo. Esta é a opção histórica feita pela China seguindo a corrente do desenvolvimento mundial."
Lyu Fan deu as boas-vindas para que o mundo todo participe da Exposição Internacional de Importação da China, em novembro em Shanghai. Ele espera que o evento, como plataforma de cooperação aberta, facilite o acesso de todos os países ao mercado chinês e ao comércio internacional.
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