Íntegra do discurso do presidente chinês no Fórum de Negócios do BRICS na África do Sul
Joanesburgo, 25 jul (Xinhua) -- O presidente chinês Xi Jinping pronunciou na quarta-feira no Fórum de Negócios do BRICS, em Joanesburgo, África do Sul, um discurso intitulado "Se Manter na Tendência dos Tempos para Alcançar o Desenvolvimento Comum".
Segue o discurso na íntegra:
Discurso por Sua Excelência Xi Jinping
Presidente da República Popular da China
No Fórum de Negócios do BRICS
Joanesburgo, 25 de julho de 2018
Vossa Excelência presidente Cyril Ramaphosa da África do Sul,
Vossa Excelência presidente Faure Gnassingbe do Togo,
Vossa Excelência vice-presidente David Mabuza da África do Sul,
Ministros,
Amigos da comunidade comercial,
Senhoras e senhores,
Amigos,
Boa tarde! Eu tenho o prazer de visitar mais uma vez a África do Sul, a "nação arco-íris", e de me encontrar com vocês aqui na bela cidade de Joanesburgo. A primeira cúpula internacional que eu participei depois de tomar posse como presidente da China há cinco anos foi a quinta Cúpula do BRICS realizada em Durban. Três anos atrás, aqui neste mesmo centro de convenções, eu participei da Cúpula de Joanesburgo do FOCAC juntamente com os líderes africanos.
Três anos depois, novamente no continente africano, continuo impressionado com seu robusto crescimento e forte vitalidade.
Graças ao forte apoio de todas as partes envolvidas, a China sediou com sucesso a Cúpula do BRICS em Xiamen em setembro do ano passado. Nós, como líderes do BRICS, concordamos unanimemente em fortalecer a nossa parceria estratégica e consolidar a arquitetura de cooperação com seus três principais motores, ou seja, a cooperação econômica, a cooperação política e a cooperação em segurança, além dos intercâmbios entre pessoas. Deste modo, definimos uma visão de cooperação BRICS+ e iniciamos juntos a segunda Década Dourada de cooperação do BRICS.
No idioma Nguni, Joanesburgo significa "Lugar de Ouro". Não poderíamos ter encontrado lugar melhor do que este para traçar o rumo da nossa Década Dourada. Aqui, em Joanesburgo, eu espero poder trabalhar com outros líderes do BRICS para embarcar numa nova viagem de cooperação do BRICS e cumprir com nossa nova missão.
Senhoras e senhores,
Amigos,
O nascimento e crescimento do mecanismo do BRICS se deve à evolução tanto da economia mundial como do panorama internacional. Em sua primeira década, a cooperação do BRICS cresceu e gerou frutos ricos. Nós, os cinco países do BRICS, guiados pelo espírito do BRICS de abertura, abrangência e cooperação de ganhos recíprocos, aprofundamos nossa cooperação, aprimoramos nossa solidariedade e confiança mútua, melhoramos a vida dos nossos povos e tornamos nossos laços de interesses e amizade muito mais estreitos. De fato, nossa cooperação contribuiu muito para a recuperação e crescimento da econômica mundial.
Nós estamos testemunhando grandes mudanças em nosso mundo, algo não visto em um século. Este é um mundo tanto de oportunidades como de desafios para nossos mercados emergentes e países em desenvolvimento. Nós devemos buscar a cooperação do BRICS no processo histórico de transformação mundial, e devemos promover o desenvolvimento dos nossos próprios países no curso histórico de promover o desenvolvimento comum tanto dos países do BRICS como dos outros países no mundo, fazendo assim novos avanços na próxima Década Dourada.
-- A próxima década será crucial. Nela, os novos motores do crescimento mundial tomarão o lugar dos antigos. Uma nova rodada de revolução e transformação em ciência, tecnologia e indústrias com características de inteligência artificial, big data, informações quânticas e bio-tecnologia está ganhando força. Eles estão dando a luz a um grande número de novas indústrias e novas formas e modelos comerciais, e mudarão fundamentalmente o desenvolvimento mundial e o trabalho e a vida das pessoas. Nós devemos agarrar esta importante oportunidade para permitir que os mercados emergentes e os países em desenvolvimento possam dar um salto no seu desenvolvimento.
-- A próxima década verá mudanças mais rápidas no panorama internacional e no alinhamento internacional de forças. Os mercados emergentes e os países em desenvolvimento já contribuem com 80% do crescimento econômico mundial. Com base no cálculo da taxa de câmbio, esses países respondem por quase 40% da produção econômica mundial. Crescendo nas suas taxas atuais, esses países verão sua produção econômica se aproximar da metade do total mundial em uma década. A ascensão coletiva dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento é impossível de ser freada, e isso tornará o desenvolvimento mundial mais equilibrado e a base da paz mundial mais firme.
-- A próxima década verá uma profunda transformação do sistema de governança mundial. O mundo está se movendo em direção a multipolaridade e uma maior globalização econômica em meio a retrocessos. Pontos de conflito geopolítico têm surgido e a sombra do terrorismo e dos conflitos armados ainda paira sobre nós. O unilateralismo e o protecionismo estão se levantando, dando um golpe severo ao multilateralismo e ao regime do comércio multilateral. A comunidade internacional chegou a uma nova encruzilhada; e nós estamos enfrentando uma escolha entre a cooperação ou o confronto, entre a abertura ou uma política de portas fechadas, e entre os benefícios mútuos ou uma abordagem de buscar os interesse próprios às custas dos vizinhos. Deste modo, a evolução do sistema de governança mundial terá um impacto profundo no desenvolvimento de todos os países, particularmente dos mercados emergentes e países em desenvolvimento, e sem dúvida na prosperidade e estabilidade do mundo inteiro.
Nós, países do BRICS, devemos nos manter na tendência histórica, aproveitar as oportunidades de desenvolvimento, enfrentar juntos os desafios e desempenhar um papel positivo na construção de um novo tipo de relações internacionais e uma comunidade de futuro compartilhado pela humanidade.
Primeiro, devemos buscar a cooperação de ganhos recíprocos para construir uma economia aberta. A abertura e a cooperação são o caminho certo para alcançar o progresso em ciência e tecnologia e o crescimento da produtividade. Uma guerra comercial deve ser rejeitada, porque não haverá nenhum vencedor nela. A hegemonia econômica é até mais repreensível, pois ela prejudicará os interesses coletivos da comunidade internacional. Àqueles que vão neste sentido vão apenas ferir a si mesmos.
Já que a economia mundial está passando por uma transição e mudanças profundas, é apenas se abrindo que países diferentes podem alcançar benefício mútuo, prosperidade compartilhada e desenvolvimento sustentável. Essa deve ser a escolha correta para todos os países. Nós, países do BRICS, devemos promover firmemente uma economia mundial aberta, ser resolutos em rejeitar o unilateralismo e o protecionismo, promover a liberalização e a facilitação do comércio e do investimento, e guiar juntos a economia mundial em direção a uma maior abertura, abrangência, crescimento equilibrado e resultados de ganhos recíprocos para todos. Nós devemos garantir que a globalização econômica gere mais benefícios. Nós devemos ajudar os mercados emergentes e os países em desenvolvimento, em particular os países africanos e os menos desenvolvidos, a participarem totalmente da divisão internacional do trabalho e a compartilharem os benefícios da globalização econômica.
Segundo, nós devemos buscar a inovação e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento. A ciência e tecnologia, como as forças primárias da produção, forneceram poder inesgotável, impulsionando o progresso da civilização humana. A humanidade deu saltos gigantes quando progrediu de uma civilização agrícola para industrial, um processo que gerou tanto ganhos enormes na produtividade social como dores crescentes. O mundo de hoje chegou mais uma vez a uma conjuntura histórica crítica. No desdobramento da nova rodada de revolução científica e tecnológica e transformação industrial, novas coisas surgirão inevitavelmente e tomarão o lugar das antigas. Sem dúvida, isso será um processo difícil e doloroso. Mas se os países tiverem sucesso em aproveitar as oportunidades que se apresentam, eles poderão alcançar um novo crescimento dinâmico e melhorar a vida dos seus povos.
Diante das novas oportunidades geradas pela nova ciência e tecnologia, cada país tem direito igual ao desenvolvimento. Àqueles que fracassarem em se manter na tendência dos tempos ficarão para trás e se tornarão irrelevantes. O que nós podemos e devemos fazer é aproveitar as oportunidades, aumentar o investimento em inovação, se concentrar em criar novas áreas de crescimento e substituir os antigos motores de crescimento por novos. Nós devemos realizar esforços para avançar a reforma estrutural, remover todas as barreiras institucionais para a inovação e liberar totalmente o potencial de inovação e energizar o mercado. Devemos desenvolver uma perspectiva mundial, impulsionar os intercâmbios e a cooperação internacional em inovação, e alavancar plenamente a força comparativa e os recursos de cada um, com a finalidade de permitir que mais países e povos se beneficiem dos avanços científicos e tecnológicos. Ao mesmo tempo, nós devemos aliviar o impacto da aplicação da tecnologia da informação, automatização e tecnologia inteligente sobre as indústrias tradicionais e criar novas oportunidades de emprego no processo de fomento das novas indústrias.
Terceiro, nós devemos buscar o crescimento inclusivo para gerar benefícios para as pessoas de todos os países. O desenvolvimento desigual e insuficiente é um desafio comum para todos os países. A disparidade Norte-Sul, ou seja, a disparidade entre os países desenvolvidos e os mercados emergentes e os países em desenvolvimento, permanece enorme. E também existem disparidades de desenvolvimento de graus variados dentro dos países.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável fornece um plano de ação abrangente para a comunidade internacional. Nós, países do BRICS, devemos, com base em nossas condições nacionais reais, seguir a orientação da Agenda 2030 ao buscar nossas próprias estratégias de desenvolvimento. Nós devemos pôr o povo em primeiro lugar, garantir o desenvolvimento econômico e social coordenado e proteger o meio ambiente, gerando aos nossos povos um sentimento mais forte de realização e felicidade. Nós devemos garantir a harmonia entre o homem e a natureza e incentivar a comunidade internacional a implementar totalmente o Acordo de Paris. Nós devemos tratar a natureza com respeito e fazer mais para fomentar um sistema ecológico favorável para o desenvolvimento sustentável. É necessário promover a cooperação do desenvolvimento internacional, encorajar os países desenvolvidos a cumprir suas promessas de assistência oficial ao desenvolvimento e a aumentar o apoio para os países em desenvolvimento.
Lar de países em desenvolvimento mais do que qualquer outro continente, a África tem mais potencial de desenvolvimento do que qualquer outra região do mundo. Nós devemos fortalecer a cooperação com a África, apoiar seu desenvolvimento e tornar a cooperação BRICS-África num modelo para a cooperação Sul-Sul. Nós devemos executar ativamente a cooperação com os países africanos em áreas como redução da pobreza, segurança alimentar, inovação, desenvolvimento da infraestrutura e industrialização de um modo compatível com suas condições nacionais. Nós devemos ajudar os países africanos a desenvolver sua estrutura econômica, contribuir para a implementação da Agenda 2063 da União Africana e, assim, permitir que a África, um continente antigo, ganhe forte vitalidade.
Quarto, devemos apoiar o multilateralismo e melhorar a governança global. Um ambiente externo capacitador e estável é crucial para o desenvolvimento de todos os países, especialmente os mercados emergentes e os países em desenvolvimento. Obviamente a atual ordem internacional não é perfeita. Mas, desde que seja baseada em regras, tenha o objetivo de ser justa e busque resultados de ganhos recíprocos como meta, tal ordem internacional não deve ser descartada ao bel-prazer, muito menos ser desmontada e reconstruída novamente do nada.
Nós, países do BRICS, devemos apoiar o multilateralismo. Devemos pedir a todas as partes que observem totalmente as regras internacionais adotadas coletivamente, e nós devemos tratar todos os países como iguais, não importando seu tamanho, lidar com os assuntos concernentes a todos por meio de consultas extensivas, e nos opor à hegemonia e política de poder. Devemos promover a segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável, nos envolver ativamente nos esforços de mediação para solucionar os assuntos de conflitos geopolíticos. É importante para nós apoiar firmemente o regime do comércio multilateral, avançar a reforma da governança econômica mundial e aumentar a representação e a voz dos mercados emergentes e países em desenvolvimento. Quando as novas regras forem feitas em tais assuntos como inovação, comércio e investimento e proteção de propriedade intelectual, ou em novas fronteiras como ciberespaço, espaço sideral ou regiões polares, nós devemos garantir que as opiniões dos mercados emergentes e países em desenvolvimento sejam ouvidas, seus interesses e demandas sejam levadas em consideração, e que haja oportunidades suficientes para o seu desenvolvimento.
Senhoras e senhores,
Amigos,
Este ano marca o 40º aniversário da reforma e abertura da China. O sucesso só vem com o trabalho duro. Durante os últimos 40 anos, a China percorreu um longo caminho. Com esforços tenazes, a China abriu o caminho da construção do socialismo com características chinesas distintas. Partindo das realidades da China e desenvolvendo uma visão mundial, nós não só tiramos nossa força da sabedoria da civilização chinesa consagrada pelo tempo, mas também aprendemos com os outros países, tanto orientais como ocidentais. Nós abraçamos o mundo e integramos nosso país totalmente nele. Ao buscar seu próprio desenvolvimento, a China também deu importantes contribuições para a paz e o desenvolvimento da humanidade.
Como o maior país em desenvolvimento do mundo, a China navegará na tendência dos tempos e buscará um desenvolvimento impulsionado pela inovação, coordenado, verde e aberto para todos. Nós aumentaremos os esforços para buscar o desenvolvimento impulsionado pela inovação e nos envolveremos totalmente na cooperação internacional em inovação e tecnologias. Nós seremos ativos na cooperação Sul-Sul, para fomentar maiores oportunidades para o desenvolvimento comum dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento.
A China continuará a se desenvolver de portas abertas. Na conferência anual do Fórum Boao para a Ásia realizada em abril, eu anunciei várias iniciativas novas para abrir ainda mais a China, e estas iniciativas estão sendo buscadas rapidamente. A China construirá um ambiente mais amigável ao investimento que seja alinhado aos padrões internacionais, mais transparente e baseado na lei, incentivando a competição e se opondo ao monopólio. A China dará passos na aplicação estrita da lei para fortalecer a proteção dos direitos de propriedade intelectual (DPI) e tornará a violação dos DPIs em algo muito mais custoso. Nós incentivamos as companhias a manter intercâmbios e cooperação tecnológicos normais e garantiremos que seus direitos de propriedade intelectual legítimos sejam protegidos. A China também aumentará as importações para promover o equilíbrio na balança de pagamentos em conta-corrente.
A China organizará a primeira Exposição Internacional de Importação da China em Shanghai em novembro, uma importante medida para apoiar firmemente a liberalização comercial e abrir seu mercado. A Exposição servirá como uma nova plataforma para o mundo acessar o mercado chinês. Até o momento, mais de 130 países e regiões e mais de 2,8 mil companhias confirmaram sua participação e mais de 150 mil compradores de dentro e fora da China devem participar da feira. Eu saúdo os líderes empresariais dos outros países do BRICS e da África a participarem da Exposição.
A China continuará a buscar vigorosamente a Iniciativa do Cinturão e Rota para criar novas oportunidades de desenvolvimento social e econômico para os países participantes e para eles implementarem a Agenda 2030 da ONU. A Iniciativa do Cinturão e Rota, guiada pelo princípio de buscar benefícios compartilhados por meio de consultas extensas e contribuição conjunta, se originou na China mas pertence ao mundo. É nossa esperança sincera que os outros países do BRICS, países africanos, mercados emergentes e países em desenvolvimento criem fortes parcerias com esta iniciativa de forma que seus benefícios atinjam mais países e seus povos.
A China e os países africanos estão destinados a ser bons amigos, bons irmãos e bons parceiros, e a cooperação China-África é um exemplo bom da cooperação Sul-Sul. Em setembro, haverá um reencontro da China e dos países africanos na Cúpula do Fórum de Cooperação China-África em Beijing sob o tema "China e África: em Direção a Uma Comunidade Ainda Mais Forte de Futuro Compartilhado por Meio da Cooperação de Benefícios Mútuos". A Cúpula de Beijing pretende promover a complementaridade entre os esforços conjuntos China-África para buscar a Iniciativa do Cinturão e Rota, a Agenda 2030 e a Agenda 2063, por um lado, e as estratégias de desenvolvimento dos países africanos, por outro. Isso permitirá que a China e a África busquem a cooperação de alta qualidade e de alto padrão para o benefício mútuo e desenvolvimento comum.
Senhoras e senhores,
Amigos,
A cooperação comercial é o aspecto mais importante e frutífero da cooperação do BRICS. Graças aos nossos esforços conjuntos, novos avanços foram feitos nesta cooperação este ano. Nós, países do BRICS, criaremos uma parceria sobre a nova revolução industrial, que envolve uma maior coordenação de políticas macroeconômicas, cooperação mais estreita em inovação e industrialização e esforços conjuntos para acelerar a atualização econômica e a substituição dos motores de crescimento. Nossos cinco países do BRICS também lograram bons progressos na cooperação em facilitação do comércio, comércio de serviços, comércio eletrônico, direitos de propriedade intelectual e em outras áreas. Esses passos nos permitirão aproveitar oportunidades e enfrentar desafios em um mundo volátil e enriquecer a Estratégia de Parceria Econômica do BRICS.
A comunidade comercial é o apoio principal da cooperação econômica do BRICS e uma força dinâmica para impulsioná-la. Como líderes empresariais, vocês têm um grande papel a desempenhar na formação da segunda Década Dourada da cooperação do BRICS. Eu espero que vocês alavanquem totalmente suas forças para promover a cooperação de ganhos mútuos para o desenvolvimento comum entre nossos cinco países. Como líderes empresariais, vocês devem tomar passos corajosos para explorar novos terrenos na busca pela reforma e inovação. Trabalhando juntos, vocês seguramente podem abrir um novo horizonte para o desenvolvimento de nossos cinco países e outros mercados emergentes e países em desenvolvimento. Eu também espero que vocês mantenham em mente as necessidades das pessoas e busquem tanto retornos econômicos como sociais, com o fim de aumentar o apoio público para a cooperação do BRICS.
Senhoras e senhores,
Amigos,
Este ano marca o centenário do nascimento de Nelson Mandela. Deixe-me citar uma de suas famosas frases: "Depois de escalar uma grande montanha se descobre que existem muitas outras montanhas para escalar". Na realidade, a história da cooperação do BRICS é uma jornada dos nossos cinco países subindo grandes montanhas para chegar mais alto. Eu estou convencido de que quando nossos cinco países avançarem juntos, nós escalaremos novos cumes, atingiremos novas alturas e daremos contribuições ainda maiores para a paz e o desenvolvimento da humanidade.
Obrigado.
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