China corrigirá más práticas na regeneração de terras

Beijing, 18 jul (Xinhua) -- As regiões costeiras da China deverão retificar as práticas impróprias e ilegais na prática de tornar terras cultiváveis, depois que inspeções descobriram problemas que podem causar danos aos ecossistemas marinhos.

Inspetores da Administração Estatal dos Assuntos Marítimos relataram os problemas a 11 regiões provinciais, incluindo Shanghai e Guangdong, e pediram que corrijam assuntos como a alta incidência de terra já regenerada porém sem uso e um processo inadequado na aprovação de projetos de restauração.

Desde 2002, o Município de Tianjin restaurou 27.850 hectares de terras, mas 19.202 hectares estavam sem uso, o que equivale a 69%.

Essa ociosidade passava de 40% nas províncias de Zhejiang e Shandong, no leste.

Os inspetores disseram que as autoridades locais agiram inadequadamente na aprovação de projetos. Eles descobriram que terras restauradas foram divididas em partes menores para evitar a vistoria e a aprovação de nível estatal.

As autoridades locais também não conseguiram conter a poluição perto da costa e proteger a ecologia marinha, com falta de supervisão em algumas áreas poluídas.

Em 2017, inspetores foram enviados a 11 regiões provinciais, que são Shanghai, Tianjin, Guangdong, Shandong, Zhejiang, Fujian, Hebei, Hainan, Jiangsu, Liaoning, e Guangxi.

Foram tomadas ações concretas para lidar com os problemas expostos. Até o final de abril de 2018, a Província de Guangdong resolveu 305 casos transferidos pela equipe de inspeção, e 19 resultaram em punição.

A proteção ambiental está no topo da agenda do governo chinês, com as autoridades intensificando os esforços para punir as pessoas que violarem as leis do meio ambiente.

Em janeiro deste ano, a China introduziu sua regulamentação mais rígida sobre a regeneração de terras ao longo da costa, prometendo demolir as terras ilegalmente restauradas e parar de aprovar projetos gerais do tipo.