Indústria verde desenvolve-se estavelmente no Planalto Qinghai-Tibet, diz livro branco

Beijing, 18 jul (Xinhua) -- Um livro branco publicado nesta quarta-feira pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China revela que um modelo econômico caracterizado por uma economia circular, energia renovável e indústrias distintivas, está se formando no Planalto Qinghai-Tibet, sinalizando um nível crescente de desenvolvimento verde.

O livro branco, intitulado "Progresso Ecológico no Planalto Qinghai-Tibet", aponta que a produção verde começou a se formar no planalto, notando que as províncias e regiões autônomas locais estão comprometidas a um caminho ecológico no desenvolvimento econômico envolvendo utilização baixa e intensiva de recursos.

A publicação indica que as forças únicas da agricultura e criação de gado locais têm se tornado crescentemente notórias no planalto.

Segundo o documento, desde 2004, o país investiu mais de 3 bilhões de yuans (US$ 448,3 milhões) no Tibet, conduzidos a mais de 450 projetos em dez categorias relacionadas à agricultura e criação de gado exclusivas na região, incluindo cevada montanhosa, criação de iaque e medicina tibetana tradicional.

Mais de 100 empresas líderes surgiram como resultado, elevando os rendimentos de agricultores e pastores locais em 1,18 bilhão de yuans e beneficiando 1,75 milhão de pessoas.

A energia verde também desenvolveu-se rapidamente no planalto, que é rico em energia hídrica, energia solar, energia geotérmica e outras energias verdes, segundo o livro branco.

O texto também nota que o turismo tem se tornado um importante canal para o crescimento verde e para rendimentos mais altos de agricultores e pastores.

Em 2017, o Tibet recebeu mais de 25,61 milhões de visitantes e a sua receita totalizou 37,94 bilhões de yuans, representando 28,95% do PIB da região; Qinghai recebeu 34,84 milhões de visitantes e a sua receita somou 38,15 bilhões de yuans, representando 14,44% do PIB da província, segundo o livro branco.