Mercado financeiro brasileiro reduz previsão de crescimento de 2018 para 1,5%
Rio de Janeiro, 16 jul (Xinhua) -- O mercado financeiro brasileiro reduziu, na segunda-feira, a previsão de crescimento econômico 2018 para 1,5%, metade da estimativa inicial divulgada no início do ano, segundo o Banco Central do Brasil.
De acordo com o Boletim Focus, órgão emissor que entrevista centenas de analistas e economistas do mercado financeiro brasileiro todas as segundas-feiras, o Produto Interno Bruto (PIB) do país foi reduzido em 1,53% em relação à semana anterior.
Na semana passada, o ministro da Fazenda do Brasil, Eduardo Guardia, disse que o governo divulgaria sua previsão de crescimento para este ano, colocando-a em 1,6%, abaixo do cálculo de 2,5% em sua previsão anterior.
O pequeno crescimento do PIB deve-se a uma recuperação econômica mais lenta do que a esperada, após a recessão de 2015 e 2016 - a pior da história do país.
Em 2017, a economia brasileira cresceu 1%, mas a alta taxa de desemprego e a baixa confiança do consumidor colocam freios em ganhos maiores neste ano.
Para 2019, o mercado financeiro manteve sua previsão de crescimento em 2,5%, a mesma da semana passada.
Em relação à inflação, a previsão mostra redução após oito semanas de ganhos, caindo de 4,17% para 4,15%.
O valor significa que a inflação seria menor do que a meta do governo de 4,5% e dentro dos limites permitidos de 1,5% acima ou abaixo.
Para o ano que vem, a inflação foi colocada em 4,1%, um nível que também está abaixo da meta de 4,5%, mas dentro da margem de 1,5 pontos estabelecida pelo Banco Central.
Quanto à taxa básica de juros, a Selic está em seus níveis históricos mais baixos (6,5%), o mercado financeiro prevê que permanecerá o mesmo até o final do ano e subirá para 8% em 2019.
Em relação ao mercado de câmbio, o real manteve seu valor em 3,7 reais para um dólar americano neste ano, o mesmo da semana passada, mas aumentará de 3,6 para 3,68 reais por moeda norte-americana em 2019.
Ao mesmo tempo, o mercado colocou seu saldo comercial (exportações menos importações) com seu superávit de 57,81 bilhões de dólares americanos para este ano, mesma previsão da segunda-feira passada; enquanto reduz de 49,5 bilhões para 49,3 bilhões de dólares americanos para o próximo ano.
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