Chefe da ONU pede união e solidariedade para os refugiados

2018-06-22 10:31:09丨portuguese.xinhuanet.com

Nova York, 20 jun (Xinhua) -- Em um mundo onde a violência obriga milhares de famílias a fugirem diariamente, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu na quarta-feira unidade e solidariedade para ajudar refugiados em todo o mundo.

Em sua mensagem para comemorar o Dia Mundial do Refugiado, Guterres disse que "todos nós devemos pensar no que mais podemos fazer para ajudar. A resposta começa com a unidade e a solidariedade".

Hoje, mais de 68 milhões de pessoas em todo o mundo são refugiados ou internamente deslocados como resultado de conflitos ou perseguição, o equivalente à população do 20º maior país do mundo, disse o chefe da ONU.

O número de refugiados aumentou para 68 milhões em 2017, o maior número desde a Segunda Guerra Mundial.

Em média, a cada dois segundos, uma pessoa é deslocada, principalmente nos países em desenvolvimento, de acordo com as estatísticas mais recentes das Nações Unidas.

"Precisamos restabelecer a integridade do regime internacional de proteção aos refugiados. No mundo de hoje, nenhuma comunidade ou país que forneça refúgio seguro a pessoas que fogem da guerra ou da perseguição deve ficar sozinha e sem apoio", disse Guterres.

Este ano, um Pacto Global sobre Refugiados será apresentado à Assembleia Geral da ONU, que oferecerá um caminho a seguir e reconhecerá as contribuições que os refugiados fazem às sociedades que os acolhem.

Enquanto isso, um novo Pacto Global sobre Refugiados, que reconhecerá as contribuições dos refugiados e traçará um roteiro claro sobre como a comunidade global pode se reunir para abordar essa questão, será apresentado à Assembleia Geral da ONU.

A Agência de Refugiados da ONU lançou a petição #WithRefugees, em junho de 2016, para enviar uma mensagem aos governos de que eles devem trabalhar juntos e fazer sua parte em relação aos refugiados.

O Dia Mundial do Refugiado deste ano é também uma ocasião para o público mostrar apoio às famílias forçadas a fugir, exigindo que os governos garantam que cada criança refugiada receba educação, que cada refugiado tenha um lugar seguro para viver e que cada refugiado possa trabalhar ou aprender novas habilidades e contribuir para a sua comunidade.

Um número sem precedentes de 65,6 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a fugir de suas casas por conflitos e perseguição até o final de 2016. Entre elas, quase 22,5 milhões são refugiados, mais da metade delas com menos de 18 anos. Há também 10 milhões de despatriados, aos quais foi negada nacionalidade e acesso a direitos básicos, como educação, saúde, emprego e liberdade de movimento.

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