OEA aprova resolução que pede suspensão da Venezuela

2018-06-07 13:21:17丨portuguese.xinhuanet.com

Washington, 5 de junho (Xinhua) -- A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou na terça-feira uma resolução que convocará uma assembleia extraordinária para votar a suspensão da adesão da Venezuela.

A resolução foi aprovada quando 19 membros da assembléia geral da OEA votaram a favor, quatro contra e 11 abstiveram-se.

Em resposta, o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, disse que a Venezuela rejeitou a decisão da assembléia que permitiria aos Estados Unidos continuar sua "guerra econômica" e "intervenção militar" contra o governo socialista do presidente Nicolás Maduro.

No entanto, a Venezuela disse no ano passado que já havia iniciado um processo de dois anos para sair da OEA.

Maduro foi empossado para um segundo mandato no mês passado, após ganhar a reeleição por uma larga margem. Seu mandato terminará em 2025.

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, pediu no mês passado aos estados membros do grupo que suspendessem a Venezuela deste organismo.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, repetiu a exigência de Pence em suas observações na assembléia geral na segunda-feira e também pediu ao grupo que "aplique pressão adicional sobre o regime de Maduro, incluindo sanções e maior isolamento diplomático".

Após a reeleição de Maduro, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que proíbe indivíduos ou entidades norte-americanas dentro dos Estados Unidos de comprar qualquer dívida do governo venezuelano.

No ano passado, em Cancún, a Assembléia Geral não obteve votos suficientes para aprovar uma proposta pedindo ao governo venezuelano que reconsidere sua convocação de uma assembléia para reescrever a constituição e respeitar a separação de poderes.

Os membros da OEA expulsaram apenas duas nações em toda sua história.

Cuba foi forçada a sair em 1962 e Honduras foi suspensa brevemente após um golpe militar de 2009.

A expulsão de Cuba foi suspensa em 2009, mas o país insular rejeitou voltar à organização.

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