Presidente filipino ameaça declarar estado de emergência por alta na taxa de crimes

2018-06-07 13:21:17丨portuguese.xinhuanet.com

Manila, 6 de junho (Xinhua) -- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ameaçou na quarta-feira declarar "estado de emergência nacional", afirmando que há muitos crimes no país que impedem empresas e investimentos estrangeiros.

"Estou advertindo os criminosos, todos, seja no governo ou fora dele (do governo)." Farei mudanças radicais nos próximos dias", disse Duterte em entrevista coletiva, pouco depois de chegar de Seul para uma visita oficial.

"Não há diferença entre a lei marcial e uma declaração de estado de emergência." Eu estou avisando a todos. Estou avisando a todos, incluindo o pessoal dos direitos humanos; ou nós nos comportamos, ou teremos outro problema sério", acrescentou.

Ele disse que "a maioria das empresas (porque elas não querem vir pra cá) está preocupada com sequestros e assassinatos". Ele não deu mais detalhes, no entanto.

"Bem, de alguma forma, mesmo com esse escasso poder de emergência, vou usá-lo ao máximo para colocar as coisas em ordem", disse Duterte.

Em setembro de 2016, Duterte declarou um "estado de emergência nacional por conta da violência" após uma explosão em sua cidade natal, Davao, que deixou 14 mortos e dezenas de feridos. Embora a declaração conceda amplos poderes à polícia e às forças armadas, ela não equivale à lei marcial.

Duterte decretou Mindanao, no sul das Filipinas, sob lei marcial desde 23 de maio do ano passado, após o ataque terrorista de militantes do Estado pró-islâmico (ISIS) em uma tentativa de ganhar o controle da cidade de Marawi. A lei marcial ainda é rigorosamente aplicada em toda a ilha de Mindanao até o final de dezembro deste ano.

Apesar da imposição da lei marcial na segunda maior ilha filipina, os militares disseram que os terroristas islâmicos continuam a recrutar novos membros.

Durante décadas, Mindanao tem lutado com insurgências muçulmanas e comunistas, incluindo grupos radicais pró-ISIS como os Grupos Abu Sayyaf, Grupos de Maute e os Combatentes Islâmicos Bangsamoro, notórios por sequestros e atentados à bomba na região.

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