Confiança dos consumidores da China alcança alta de dez anos, segundo relatório

Beijing, 25 mai (Xinhua) -- A confiança dos consumidores chineses ficou no seu nível mais alto em dez anos entre janeiro e março deste ano, de acordo com a pesquisa mais recente realizada pela empresa global de pesquisa de mercado Nielsen.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da China da Nielsen subiu 1 ponto em termos trimestrais, chegando a 115 pontos no primeiro trimestre, a pontuação mais alta dos últimos 10 anos.

O ICC da Nielsen mede as percepções sobre as perspectivas de emprego local, finanças pessoais e intenções de gastos imediatos. Os níveis da confiança do consumidor acima e abaixo de 100 indicam otimismo e pessimismo, respectivamente.

A expansão firme mostra que a economia chinesa desenvolveu-se de forma firme, já que os três principais motores do crescimento econômico --consumo, investimento e exportações-- mantiveram um forte desempenho, segundo a Nielsen.

Dados oficiais mostraram que o crescimento do PIB da China se manteve estável no primeiro trimestre, aumentando 6,8% em termos anuais, o que deu uma sólida fundação para o crescimento firme do ICC. O consumo contribuiu com 77,2% do total da expansão econômica do país no primeiro trimestre.

"Como a economia chinesa mantém um crescimento firme, a inovação e as indústrias emergentes estão criando oportunidades e melhorando as expectativas gerais de emprego", disse Tina Ding, vice-presidente da Nielsen China, acrescentando que a demanda nacional se tornou o principal motor do desenvolvimento econômico e continuou a ser um catalisador da disposição para gastar dos consumidores chineses.

Segundo a Nielsen, o aumento do ICC no primeiro trimestre foi resultado de uma combinação de perspectivas de emprego, finanças pessoais e vontade de gastar.

Especificamente, as perspectivas de emprego aumentou para 77 no primeiro trimestre, 3 pontos mais alto que no trimestre anterior. As finanças pessoais e a vontade de gastar mantiveram um crescimento firme, com ambos aumentando 1 ponto até se situar em 71 e 62, respectivamente, segundo o relatório da Nielsen.