Cidade Proibida se torna digital

2018-05-23 19:05:11丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 23 mai (Xinhua) -- A Cidade Proibida está criando uma nova imagem de si depois de quase seis séculos.

O palácio imperial, também conhecido como Museu do Palácio, está expandindo sua atração para a geração de celulares inteligentes.

"Acredito que somos o melhor museu digital do mundo", disse o curador do museu, Shan Jixiang, em uma coletiva à imprensa realizada este mês.

Shan estava se referindo a uma exposição digital, que foi aberta em outubro do ano passado no topo do Portão Duanmen, a entrada principal do palácio.

Os visitantes podem ir diretamente para a residência do imperador e, através da realidade virtual (RV), ver tudo como era no seu auge, podendo até conversar com um ministro da época usando a inteligência artificial.

O Museu do Palácio tem cerca de 1,9 milhão de itens antigos.

"Uma grande parte do Palácio não é acessível ao público, mas através da RV, nenhum lugar está fora dos limites, até mesmo a Sala das Três Raridades, com 4,8 metros quadrados, onde o imperador Qianlong da Dinastia Qing (1644-1911) guardou suas mais preciosas obras de caligrafia", disse Shan à Xinhua.

A galeria digital em Duanmen foi aberta em 2015, exibindo os itens que são antigos e frágeis demais para a exibição real, de acordo com Shan.

A exposição "Tesouro Nacional" lançada em fevereiro, o primeiro em 2018, foi imensamente popular durante o feriado do Ano Novo Lunar. Telas gigantes de LED foram criadas em uma praça dentro do complexo, mostrando nove antiguidades de nove diferentes museus em todo o país.

Em março de 2017, o museu lançou um documentário, "Novo Diário da Cidade Proibida", sobre a restauração da Sala do Cultivo Mental. Os dois primeiros episódios foram vistos mais de cinco milhões de vezes em um popular site de vídeo ao vivo.

A digitalização do museu começou há 20 anos, quando estabeleceu um centro para a digitalização das informações. Em 2001, o museu lançou sites em chinês e inglês, assim como uma versão para os jovens.

Em março passado, o Museu do Palácio anunciou que iria digitalizar toda a sua coleção e fazer as imagens disponíveis ao público. O museu vai tirar fotografias de cada item de diferentes ângulos e as carregar na internet, de acordo com Shan.

Em fevereiro de 2015, o museu lançou um aplicativo para mostrar a sua coleção. O aplicativo destaca um item da coleção a cada dia.

Foram lançados nove aplicativos até agora. Um deles, chamado "Exposições no Museu do Palácio", oferece uma visão panorâmica das salas de exposições, bem como informações detalhadas dos itens em exposição. Ele teve mais de 500 mil downloads em 2017, segundo Shan.

Este ano, o museu lançou um mini-programa no Wechat, maior plataforma da rede social da China. Através de GPS e estatísticas de visitantes em tempo real, o programa informa os visitantes sobre o melhor caminho no museu em um delicado mapa "pintado à mão".

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