Washington aumenta retórica e movimento contra Caracas depois da eleição

2018-05-22 14:42:24丨portuguese.xinhuanet.com

Washington, 21 mai (Xinhua) -- Os Estados Unidos subiram na segunda-feira sua retórica e movimentos contra a Venezuela, logo depois que Nicolás Maduro garantiu um segundo mandato de seis anos nas eleições do país.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira uma ordem executiva proibindo certas transações adicionais com relação à Venezuela.

A ordem, vigente às 12h30 de segunda-feira, tem como alvo o governo de Maduro proibindo todas as transações feitas por um indivíduo americano ou uma entidade dentro dos Estados Unidos de comprar qualquer dívida do governo venezuelano, incluindo contas a receber.

Além disso, a ordem proíbe a compra de qualquer dívida com a Venezuela que seja dada como garantia após a data efetiva do pedido; a venda, transferência, cessão ou penhor como garantia da Venezuela de qualquer participação societária em qualquer entidade na qual o governo venezuelano detenha 50% ou mais de participação acionária.

Também proíbe "qualquer transação que escape ou evite, tem o propósito de fugir ou evitar, causa uma violação, ou tenta violar qualquer das proibições" e "qualquer conspiração formada para violar qualquer uma das proibições" estabelecida nesta ordem.

Trump autorizou o secretário do Tesouro dos EUA, em consulta com o secretário de Estado, a promulgar regras e regulamentos, e a empregar todos os poderes concedidos para implementar este pedido.

"Todas as agências do Governo dos Estados Unidos tomarão todas as medidas apropriadas dentro de sua autoridade para executar as provisões deste pedido", diz o despacho.

Na segunda-feira, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, atacou as eleições na Venezuela em um comunicado, dizendo que eram uma "farsa" que "não era livre nem justa".

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, também disse em um comunicado divulgado no mesmo dia, que os Estados Unidos tomarão "medidas econômicas e diplomáticas rápidas" contra Caracas.

A presidente venezuelana do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, anunciou no final do domingo que Maduro foi reeleito por uma margem ampla, ganhando mais de 5,8 milhões de votos, com uma participação de 46,01%. O rival mais próximo de Maduro, Henri Falcón, recebeu cerca de 1,8 milhão de votos e o terceiro colocado, Javier Bertucci, obteve 925.042 votos.

Minutos depois de o órgão eleitoral divulgar seu anúncio, Maduro comemorou os resultados, conclamando os líderes da oposição, incluindo ex-candidatos da oposição, a participarem de um diálogo construtivo para promover a paz e a prosperidade nacional.

Maduro foi eleito pela primeira vez em 2013, prometendo fortalecer a Revolução Bolivariana, lançada pelo ex-presidente Hugo Chávez.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, disse em 5 de fevereiro que a China apoia os vários partidos da Venezuela para resolver seus problemas através do diálogo, acrescentando que a China está disposta a continuar ajudando com o desenvolvimento econômico e social do país por meio de cooperação bilateral prática.

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