China expandirá cotas para planos de investimento no exterior

2018-04-25 11:07:46丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 25 abr (Xinhua) -- A China aumentará as cotas para dois planos pilotos que permitem que investidores nacionais tenham acesso a ativos estrangeiros, como parte de seus esforços mais amplos para abrir o mercado financeiro, de acordo com o regulador de divisas do país.

A cota para o programa Parceria Limitada Nacional Qualificada (QDLP, em inglês) em Shanghai e a para o programa Empresa Nacional de Investimento Qualificada (QDIE, em inglês) em Shenzhen serão expandidas para US$ 5 bilhões cada, informou a Administração Estatal de Divisas em um comunicado online.

O programa QDLP foi lançado pela primeira vez em Shanghai em 2013, enquanto o QDIE em Shenzhen em 2014. Ambos os programas oferecem canais para instituições nacionais qualificadas investirem no exterior.

A China lançou uma nova rodada dos programas no final do ano passado. O QDLP em Shanghai teve uma cota anterior de US$ 2 bilhões, que foi usada até o final de fevereiro, de acordo com a pasta.

O programa QDIE em Shenzhen teve uma cota anterior de US$ 2,5 bilhões, dos quais US$ 1,26 bilhão foram alocados até 9 de abril deste ano.

A administração impulsionará firmemente os programas piloto e melhorará a gestão macroprudencial dos esquemas, disse o comunicado.

O movimento veio após um anúncio da administração no início deste mês, que afirmou que o país vai impulsionar a reforma do programa de Investidor Institucional Nacional Qualificado (QDII, em inglês), um esquema semelhante para o investimento de saída.

A China ainda precisa liberalizar totalmente sua conta de capital, com programas como QDII e Investidores Institucionais Estrangeiros Qualificados (QFII, em inglês), proporcionando às instituições financeiras cotas para investimentos de entrada e saída, respectivamente.

As reformas para o investimento de saída ocorrem em um momento em que a China está intensificando os esforços para abrir seu mercado financeiro.

Entre as medidas de abertura, o país expandirá a esfera de negócios dos bancos estrangeiros e não imporá restrições à esfera das empresas de investimento em joint venture.

A abertura do setor financeiro deve acompanhar a reforma do mecanismo de formação da taxa de câmbio e o processo de antecipação da conversibilidade da conta de capital, segundo o presidente do banco central, Yi Gang.

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