Mulheres e crianças norte-americanas sofrem de discriminação e problemas de segurança, diz relatório

Beijing, 25 de abril (Xinhua) -- As mulheres norte-americanas enfrentam discriminação óbvia, bem como graves ameaças de assédio e violência sexual, segundo o Histórico de Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2017 divulgado pela China na terça-feira.

O documento mostra que os problemas de pobreza, saúde e segurança das crianças nos Estados Unidos são preocupantes.

Em outubro de 2017, eclodiu o escândalo do produtor de filmes norte-americano Harvey Weinstein, que assediava sexualmente várias celebridades femininas. Uma campanha #metoo (eu também) nas plataformas de mídia social foi iniciada para encorajar as vítimas a protestar contra o amplo assédio e violação sexual, recebendo respostas ativas de mais de um milhão de pessoas, de acordo com o relatório.

O relatório, divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China, citou uma pesquisa do Centro de Pesquisas Pew dizendo que 57% das mulheres disseram que o país não fez o suficiente para dar às mulheres direitos iguais aos dos homens e 38% das mulheres tiveram experiências de discriminação de gênero relacionada à contratação, pagamento ou promoção.

Estatísticas divulgadas pelo Gabinete Federal de Investigação (FBI) dos EUA disseram que 68.068 casos de agressão física contra crianças com menos de 10 anos de idade foram relatados no país em 2016, juntamente com 97.588 casos contra crianças entre 11 e 15 anos e 159.963 casos contra jovens entre 16 e 20 anos. Entre todos os casos, 83.611 são casos de crimes sexuais.

O relatório divulgado pela China também afirmou que pessoas com deficiência nos EUA sofreram vitimização violenta.