Cuba condena violência de Israel contra palestinos e defende solução para os conflitos
Havana, 3 abr (Xinhua) -- Cuba condenou, nesta terça-feira, os recentes ataques do exército israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza, que deixaram 17 mortos e mais de 1.600 feridos, e defenderam uma solução "abrangente, justa e duradoura" para o conflito.
Emilio Lozada, diretor de assuntos bilaterais do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, disse, em comunicado à imprensa, que Havana expressa seu "mais forte repúdio" à essa agressão que ocorre desde 30 de março.
"Este ato brutal constitui uma violação grave e flagrante da Carta das Nações Unida e do Direito Internacional Humanitário, e agrava as tensões na região", disse Lozada.
A alta autoridade cubana disse que esses eventos reduzem a possibilidade de "qualquer esforço para retomar as negociações de paz entre palestinos e israelenses".
Ele também pediu às organizações internacionais, bem como ao Conselho de Segurança da ONU, que exijam um "fim imediato da agressão de Israel" contra os palestinos e suas "políticas expansionistas e colonizadoras".
"Expressamos nossa solidariedade ao governo e ao povo palestino e reiteramos nossa firme posição de apoio a uma solução abrangente, justa e duradoura para o conflito", acrescentou.
Lozada disse que Cuba defende uma resolução de dois estados que conceda aos palestinos o direito à autodeterminação e a uma nação independente e soberana, com capital em Jerusalém Oriental e as fronteiras anteriores a 1967.
Os confrontos entre centenas de manifestantes palestinos e soldados israelenses fazem parte de um protesto de seis semanas chamado Longa Marcha de Retorno.
A mídia israelense informou anteriormente que o exército recebeu ordens de abrir fogo contra os manifestantes palestinos perto da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel.
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