Preços de moradias da China continuam estabilizando sob políticas duras de restrições

2018-03-19 19:24:37丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 19 mar (Xinhua) -- Os preços de moradias permaneceram amplamente estáveis nas principais cidades chinesas em fevereiro, em meio às restrições rigorosas do governo sobre as compras, mostraram dados oficiais nesta segunda-feira.

Como a autoridade manteve as restrições sobre compras para conter a demanda especulativa, os preços de novos imóveis residenciais afrouxaram nas grandes cidades do país e registraram aumentos desacelerados em outras cidades importantes monitoradas pelo governo, de acordo com os dados do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

Em termos mensais, os preços de novos imóveis residenciais diminuíram em 12 das 15 cidades de primeira linha. Em outros 55 municípios pesquisados, registraram crescimentos desacelerados ou nivelados em fevereiro.

Os preços médios para novos imóveis residenciais nas cidades de Beijing, Shanghai, Guangzhou e Shenzhen caíram em relação ao mês anterior, 0,3%, 0,2%, 0,4% e 0,6%, respectivamente, de acordo com o DNE.

Na comparação anual, os preços médios de novos imóveis residenciais das 15 cidades de primeira linha caíram levemente, 0,1% no mês passado, mas o crescimento da média em outras 55 cidades acelerou.

Os valores de moradias existentes nas cidades de primeira linha diminuiu pelo 17º mês consecutivo em fevereiro.

O resultado aparece após os dados do DNE mostrarem na última semana que o crescimento no investimento de desenvolvimento de bens imóveis se recuperou nos primeiros dois meses, com alta de 9,9% em relação ao ano anterior, maior que o aumento de 7% registrado em 2017.

Nos últimos anos, a alta vertiginosa dos preços de moradias, especialmente nas grandes cidades, gerou preocupações sobre bolhas de ativos. Para conter a especulação, governos locais aprovaram ou expandiram suas restrições sobre compras de moradias e elevaram o pagamento inicial mínimo exigido para uma hipoteca.

O relatório de trabalho do governo deste ano reiterou que "as casas são para viver, não para especulações."

"Apoiaremos as pessoas a comprarem casas para uso pessoal e desenvolveremos o mercado de locação de habitações e moradias de propriedade compartilhada", segundo o relatório.

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