Os Estados Unidos acusa a Rússia de lançar um "ataque cibernético destrutivo", mas não fornece provas

2018-02-17 14:58:59丨portuguese.xinhuanet.com

Washington, 15 fev (Xinhua) -- O governo dos Estados Unidos acusou na quinta-feira os militares russos de lançar o "ataque cibernético mais destrutivo e dispendioso da história," mas não forneceu nenhuma evidência.

A reivindicação ocorreu horas depois que o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico fez uma acusação semelhante, dizendo que o governo russo estava por trás do ataque cibercético NotPetya de junho de 2017.

O Kremlin respondeu rejeitando categoricamente as acusações da Grã-Bretanha.

"Nós consideramos que eles são infundados e sem provas", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov à mídia russa.

De acordo com um comunicado divulgado pelo secretário de imprensa dos EUA, o ataque se espalhou por todo o mundo e causou bilhões de dólares em dano em toda a Europa, Ásia e Américas.

"Foi parte do esforço contínuo do Kremlin para desestabilizar a Ucrânia e demonstra cada vez mais claramente o envolvimento da Rússia no conflito em curso,” segundo o comunicado.

O ataque de um malware denominado NotPetya interrompeu inúmeros sistemas de computadores em junho do ano passado. Ele atacou primeiro a Ucrânia, mas mais tarde o virus se espalhou para muitos outros países, incluindo a Rússia. O comunicado afirmou que o "ataque cibercético imprudente e indiscriminado" será encontrado e lidará com consequências internacionais.

Em janeiro, as autoridades de inteligência norte-americanas se referenciaram a um relatório classificado pela Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, alegando que a agência de espionagem militar russa GRU criou o NotPetya, de acordo com uma história do Washington Post. Mas então a CIA não quis comentar.

A únic ligação conhecida pelo público até agora era que o ataque aconteceu quando a Ucrânia estava prestes a comemorar seu Dia da Constituição.

"Isso não é mais do que uma continuação da campanha russopóbica, com base em nenhuma evidência," disse Peskov.

 

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