É "perigoso" advogar por confronto contra a China, diz embaixador chinês em EUA

2018-02-16 16:40:00丨portuguese.xinhuanet.com

Washington, 16 fev (Xinhua) -- Seria perigoso advogar por confronto contra a China, disse o embaixador chinês para os Estados Unidos, Cui Tiankai.

"É certamente paranoico temer que uma China que siga seu próprio caminho do desenvolvimento seria confrontadora para os Estados Unidos. E é perigoso advogar por qualquer estratégia para confronto (contra a China)", disse Cui numa recepção da Festa da Primavera, realizada na terça-feira na embaixada chinesa.

"Seria ilusão acreditar que alguma engenharia política ou cultural genética possa ser feita para mudar o DNA da China", disse ele.

A relação China-EUA "deve ser caracterizada por cooperação geral. A competição amistosa, se uma competição for necessária, e nenhum confronto", assinalou Cui.

"Continuaremos a ter diferenças entre nós, mas nossos interesses comuns crescentes são muito mais importantes. Podemos continuar a ter discordâncias entre nós, mas a necessidade para cooperação excederá muito mais quaisquer diferenças entre nós. Continuaremos a ter problemas, mas diálogos nos conduzirão a soluções", comentou.

Observando que o Ano Novo chinês será o Ano do Cachorro, Cui disse que "cachorros são vistos como companheiros leais, sinceros e confiáveis tanto na cultura chinesa como na ocidental. Acredito em tais virtudes são igualmente essenciais para relações entre países".

A senadora dos Estados Unidos Shelley Capito, da Virgínia Ocidental, que participou do evento, disse à Xinhua que prevê laços mais estreitos entre a China e os Estados Unidos.

"Nosso estado está realmente animado sobre o investimento que vai vir da China e pensamos que será um divisor de águas, possibilitando muitas pessoas a trabalhar e criando muita prosperidade para nossa região", disse Capito, se referindo a um investimento de US$ 83,7 bilhões prometido pela China durante a visita de Estado de Trump a Beijing no ano passado.

"Temos muitas metas comuns em termos de querer construir nossas instalações manufatureiras, exatamente como a China querer construir suas e criar uma riqueza maior para todos os nossos cidadãos. Tivemos um valor compartilhado. Então, espero que tenhamos um relacionamento mais estreito. Eu espero ansiosamente para isso", disse ela.

Mais de 700 pessoas participaram do evento, entre elas o secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross; o diretor sênior do Conselho da Segurança Nacional da Casa Branca para assuntos asiáticos, Matthew Pottinger; e a secretária adjunta interina do Estado, Susan Thornton.

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