Desemprego na Coréia do Sul chega a 1 milhão em janeiro, com taxa de desemprego de 3,7%

2018-02-15 10:19:38丨portuguese.xinhuanet.com

Seul, 14 de fevereiro (Xinhua) -- O desemprego na Coréia do Sul atingiu 1 milhão no primeiro mês deste ano, com a taxa de desemprego em 3,7%, informou um relatório do governo, na quarta-feira.

O número de desempregados foi de 1,02 milhões em janeiro, um aumento de 12 mil em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a Statistics Korea. Superou 1 milhão em sete meses, indicando as condições do mercado de trabalho ainda impreciso.

A taxa de desemprego manteve-se inalterada em 3,7% em janeiro, em relação ao ano anterior, mas a taxa para jovens de 15 a 29 anos subiu de 0,1 ponto percentual para 8,7% no mês.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, que assumiu o poder em maio passado, prometeu fazer todos os esforços para criar empregos dignos, especialmente para a geração mais nova.

Moon disse, em sua conferência de imprensa de Ano Novo, que a prioridade do seu governo será colocada na criação de empregos. Ele prometeu promover o crescimento da economia, criando empregos decentes, pois a criação de emprego leva a maior renda familiar e maior consumo privado.

A taxa de desemprego entre os jovens chegou a 21,8% em janeiro, abaixo de 0,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Foi o primeiro declínio em 10 meses, desde março de 2017.

A análise oficial de desemprego refere-se àqueles que estão imediatamente disponíveis para o trabalho, mas não conseguem emprego nas últimas quatro semanas, apesar dos esforços para procurar ativamente um emprego.

A análise oficial de desemprego inclui aqueles que estão muito desanimados em procurar um emprego, aqueles que trabalham em período parcial, apesar de sua vontade em trabalhar período integral, e aqueles que se preparam para conseguir um emprego depois da graduação da faculdade.

A análise começou a ser compilada em janeiro de 2015 para refletir mais precisamente as condições do mercado de trabalho.

O emprego excedeu 300.000 pela primeira vez em quatro meses. O número de pessoas empregadas totalizou 26.213.000 em janeiro, um aumento de 334 mil desde o ano passado.

A indústria liderou o crescimento do emprego ao contratar 106 mil trabalhadores em janeiro, em relação ao mesmo mês do ano passado. Maior que o aumento de emprego de 77 mil em dezembro do ano passado.

O governo aumentou o salário mínimo em 16,4% a partir de janeiro, sem nenhum efeito negativo importante.

O número de pessoas contratadas nas indústrias de hotelaria e restaurantes, que tendem a ser afetadas por uma mudança no salário mínimo, foi de 2.286.000 em janeiro, com queda de 31 mil em relação ao ano anterior.

Mantendo uma tendência descendente por oito meses consecutivos. Porém, a queda de janeiro teve uma redução de 58 mil empregos em dezembro do ano passado.

A taxa de emprego ficou em 59,5% em janeiro, enquanto a taxa de contratação, segundo o método da OCDE, para aqueles com idade entre 15 e 64 anos ganhou 0,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior, levando para 66,2% no mês.

A taxa de contratação mede a porcentagem de pessoas empregadas em relação a população em idade de trabalhar, ou as pessoas com mais de 15 anos. A taxa de emprego é usada como alternativa à taxa de desemprego e o governo define seu objetivo de longo prazo em 70%.

A população economicamente inativa, ou aqueles com mais de 15 anos, menos a soma dos empregados e desempregados, diminuiu 64 mil em janeiro, em relação ao ano anterior.

Aqueles que estavam economicamente inativos por assistência infantil e escolaridade reduziu no mês, mas o chamado grupo "em descanso" aumentou no mês passado.

Este grupo refere-se a quem respondeu descansar durante o período de pesquisa de emprego. É importante que o grupo possa incluir aqueles que estão desempregados e também desanimados em procurar trabalho por um longo período de tempo.

Os trabalhadores desencorajados, que ficaram desanimados em procurar um emprego, caiu de 33 mil do ano anterior para 553 mil em janeiro.

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