Martin Schulz renuncia como chefe alemão do SPD

2018-02-14 15:45:38丨portuguese.xinhuanet.com

Berlim, 13 fev (Xinhua) -- O líder do Partido Social Democrata Alemão (SPD), Martin Schulz, anunciou terça-feira sua renúncia com efeito imediato como presidente do Partido.

"Para mim, este é o último discurso como presidente do SPD", disse Schulz pela mídia alemã, Focus Online. "É um trabalho difícil às vezes, mas me aposento sem amargura e ressentimento".

O presidente do SPD nomeou o líder do grupo parlamentar do SPD e a ex-ministra do Trabalho, Andrea Nahles, como novos líderes do Partido, uma decisão ainda pendente de aprovação.

Se Nahles for eleita, se tornará a primeira presidente do SPD na história dos 150 anos do partido. A eleição acontecerá no dia 22 de abril em uma conferência do partido em Wiesbaden, disse Schulz na sede do SPD em Berlim.

A Agência Alemã de Imprensa (DPA) informou que o primeiro prefeito de Hamburgo, Olaf Scholz, que provavelmente se tornará ministro das finanças da Alemanha no próximo novo governo, assumirá provisoriamente o cargo de líder do SPD até as eleições de abril. Várias associações estaduais se opuseram formalmente à aquisição imediata do poder por Nahles.

A mudança é uma esperança do comitê de liderança do partido de conter as amargas lutas internas que continuaram, apesar da renúncia de Schulz ao papel de líder do SPD, bem como sua mais recente entrega do posto prospectivo como ministro das Relações Exteriores em uma nova "grande coalizão", referindo-se a coalizão entre o SPD e a União dos Conservadores da chanceler alemã Angela Merkel.

O anúncio de Schulz veio após uma turbulenta semana para ele. Na quarta-feira passada, o SPD chegou a um acordo com o União, de Merkel, em negociações formais de coalizão governamental, um movimento que provavelmente acabará com o mais novo buraco do governo após as eleições federais de 24 de setembro.

No entanto, Schulz anunciou dois dias depois que ele desistiu da candidatura ao ministro das Relações Exteriores no novo governo, depois de ter sido fortemente criticado por seus companheiros de partido, já que ele disse que não servirá no próximo governo alemão.

Antes das eleições, Schulz disse que o SPD não formaria outra grande coalizão com a União. Mas ele mudou de opinião depois que a União falhou, não formando o governo com dois pequenos partidos.

Schulz, que também é ex-presidente do Parlamento Europeu, foi eleito presidente do SPD com votos unânimes em março, mas o SPD sofreu o pior resultado eleitoral desde 1949.

Atualmente, o SPD está dividido sobre a maneira de formar uma "grande coalizão" renovada. Apesar do acordo alcançado entre as duas partes, está sujeito ao voto dos 464.000 membros do partido do SPD no início de março.

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