Enviados dois satélites de navegação BeiDou-3 em órbita por foguete único

(Xinhua/Liang Keyan)

Xichang, Sichuan, 13 fev (Xinhua) -- A China enviou dois satélites em órbita por um foguete transportador único para o nacional Sistema de Satélites de Navegação BeiDou (BDS) na segunda-feira.

Os dois satélites, que formam uma rede com quatro satélites BeiDou-3 lançados anteriormente, são o 5º e 6º da família BeiDou-3. Eles entraram em órbita mais de três horas depois do lançamento do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na Província de Sichuan, no sudoeste da China.

Todos os satélites BeiDou-3 foram lançados de Xichang e todas as missões foram bem-sucedidas, disse Dong Chongqing, secretário do Partido do centro de lançamento.

Estabelecido em 1970, a principal tarefa do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang é o lançamento de satélites geoestacionários. Ele lançou mais satélites do que outros centros na China.

Os dois satélites foram transportados pela etapa superior Yuanzheng-1 no foguete. A Yuanzheng-1, ou Expedição-1, é uma aeronave independente instalada no foguete transportador com a capacidade de enviar um ou mais satélites para diferentes órbitas no espaço.

O lançamento foi a 267ª missão para a família de foguetes Longa Marcha.

A China enviará 18 satélites BeiDou-3 até o final de 2018 com os foguetes Longa Marcha-3A, de acordo com o plano do país.

Entre oito das 14 missões planejadas em 2018, o foguete Longa Marcha-3A enviará dois satélites BeiDou-3 ao espaço, afirmou Cen Zheng, comandante-chefe do sistema de foguetes da missão.

"A China desenvolveu uma nova geração de plataforma para os satélites de navegação, permitindo que um foguete único envie dois ou mais satélites ao espaço em 2010", indicou Wang Ping, planejador-chefe da família BeiDou-3. "A plataforma de peso leve é fácil de montar e versátil, que se adapta à missão de enviar satélites em um foguete."

O projeto Beidou foi formalmente lançado em 1994. Começou a servir à China em 2000 e à região da Ásia-Pacífico no final de 2012.

Por volta de 2020, quando o BDS se tornar global, possuirá mais de 30 satélites.

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