Segunda reunião ministerial do Fórum China-CELAC abre novas áreas de cooperação

(Xinhua/Xu Rui)

Santiago, 23 jan (Xinhua) -- A segunda Reunião Ministerial do Fórum da China e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) está comprometida em construir uma economia mundial aberta para promover a globalização econômica e abriu novas áreas de cooperação como um combate conjunto contra drogas, corrupção e crimes cibernéticos, disse na segunda-feira o chanceler chinês Wang Yi.

"Trabalharemos impulsionar a parceria cooperativa abrangente China-CELAC a um novo nível", disse Wang em uma coletiva de imprensa após a segunda reunião ministerial do Fórum China-CELAC em Santiago do Chile.

Tanto a China e a CELAC suportam o multilateralismo, apoiam o mecanismo de livre comércio, e estão comprometidas a construir uma economia mundial aberta para promover a globalização econômica em uma direção inclusiva, equilibrada e de ganho mútuo, disse Wang.

Segundo Wang, as novas áreas de cooperação incluem a luta contra a corrupção, drogas e os crimes cibernéticos.

A reunião fez uma declaração especial sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota, proposta pela China. Os membros da CELAC disseram que a visão para a fortalecer a infraestrutura, o comércio e os laços pessoais no mundo deu a seus países amplas oportunidades de desenvolvimento, expressando o desejo de juntar-se para alcançar o desenvolvimento comum com a China.

Os dois lados concordaram em que a construção conjunta da Iniciativa do Cinturão e Rota injetará nova energia na parceria cooperativa abrangente China-CELAC e abrirá novas perspectiva.

Os dois lados também disseram que querem promover a cooperação sob a estrutura "1+3+6".

Em julho de 2014, o presidente chinês Xi Jinping anunciou o marco de cooperação "1+3+6" em seu discurso na cúpula da China e os Países Latino-Americanos e Caribenhos (LAC) em Brasília do Brasil.

O "1" se refere ao Plano de Cooperação China-LAC 2015-2019 para orientar os projetos de cooperação específicos. O "3" identifica três forças impulsoras para a cooperação, nomeadamente o comércio, o investimento e a finança. O "6" significa as seis áreas de cooperação, energia e recursos, construção de infraestrutura, agricultura, manufatura, inovação científica e tecnológica e tecnologia de informação.

Wang sugeriu que a China e os países LAC devem construir conjuntamente a grande conectividade tanto no mar quanto na terra. Os grandes mercados que são abertos e recíprocos e as grandes indústrias com tecnologias avançadas e independentes devem ser desenvolvidos.