Passagem de La Niña no Pacífico Sul é quase certa, alertam cientistas
Camberra, 22 nov (Xinhua) -- O escritório de Meteorologia da Austrália (BOM), alertou que um evento do La Niña deve ocorrer no sul do Oceano Pacífico.
O mais recente relatório de oscilação do BOM (ENSO), lançado na terça-feira à noite, revela que enquanto um evento da La Niña é altamente provável para dezembro, alta pluviosidade muitas vezes ligada ao fenômeno não é esperada para acontecer devido a fatores concorrentes.
Blair Trewin, um climatologista sênior do BOM, disse que há mais chance de ocorrerem ondas de calor do que chuvas.
“As temperaturas da superfície do mar no Pacífico tropical têm se aquecido um pouco mais, por isso, nas áreas-chave do Pacífico central e leste, estamos esperando temperaturas na superfície do mar de 0,5-0,6 graus abaixo da média," disse Trewin à Australian Broadcasting Corporation (ABC) nesta quarta-feira.
"Outra coisa que mudou são as projeções dos modelos de clima sazonal firmando-se em torno da probabilidade de que vamos ter uma ocorrência da La Niña, provavelmente fraca e de curta duração nos próximos meses."
Trewin disse que a temperatura da água mais fria significava que menos água será evaporada, significando que La Niña trará menos água para a Austrália do que o habitual.
"As perspectivas climáticas para este verão apontam ligeiramente para ser mais seco, apesar da probabilidade de ter uma La Niña fraca," disse ele.
"Em outras partes do mundo, podemos esperar ver sinais mais típicos da La Niña".
As condições da La Niña foram comparadas a um evento similar no verão de 2008-2009, quando a oscilação fez com que o Sudeste da Austrália sofresse uma onda de calor recorde.
Mais de 16 dias entre 25 de janeiro e 9 de fevereiro de 2009, 50 locais separados registraram recordes de temperaturas elevadas durante a noite ou dia.
Tanto Melbourne quanto Adelaide estabeleceram novos recordes por dias consecutivos em mais de 40 graus Celsius, com Melbourne registrando a temperatura mais alta de 46,4 graus Celsius.
Mais de 370 pessoas morreram como resultado da onda de calor e mais de 2.000 foram tratados por efeitos relacionados ao calor excessivo.
Os incêndios florestais do sábado negro, o pior da história da Austrália, também começaram durante a onda de calor, em última análise, matando 173 pessoas e destruindo mais de 3.500 edifícios.
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