Ministros das Finanças da APEC comprometidos com crescimento sustentável e inclusivo

O primeiro-ministro vietnamita Nguyen Xuan Phuc (atrás) fala na 24ª Reunião dos Ministros das Finanças da APEC em Hoi An, província de Quang Nam, no centro do Vietnã, em 21 de outubro de 2017. Na sua 24ª reunião, no sábado, no Vietnã, ministros das Finanças de 21 economias da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) adotaram uma declaração ministerial conjunta, comprometendo-se a usar todas as ferramentas políticas, monetárias, fiscais e estruturais, individuais e coletivas para alcançar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo. (Xinhua/VNA)

Hanói, 21 out (Xinhua) -- Na sua 24ª reunião, no sábado, no Vietnã, ministros das finanças das 21 economias da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) adotaram uma declaração ministerial conjunta, comprometendo-se a usar todas as ferramentas políticas, monetárias, fiscais e estruturais, individuais e coletivas, para alcançar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo.

Na reunião de Ministros das Finanças da APEC em 2017, na cidade central de Hoi An, com a presença do primeiro-ministro vietnamita Nguyen Xuan Phuc, os ministros centraram suas discussões sobre a economia global e regional, o Plano de Ação Cebu (CAP), o investimento de longo prazo em infraestrutura, erosão básica tributária e transferência de lucros, financiamento do seguro de risco de desastres e inclusão financeira.

De acordo com a declaração ministerial conjunta, a política fiscal adaptada às circunstâncias da economia membro deve ser utilizada com flexibilidade e ser amigável ao crescimento, garantindo simultaneamente que a dívida pública como parte do PIB seja sustentável.

A política monetária deve continuar a apoiar a atividade econômica e garantir a estabilidade dos preços, em conformidade com as atribuições do banco central

Fundamentos sólidos, políticas sólidas e um sistema monetário internacional resiliente são essenciais para a estabilidade das taxas de câmbio, contribuindo para um crescimento e investimento forte e sustentável.

Os ministros reafirmaram a importância do Processo de Ministros das Finanças da APEC como um fórum ativo para fomentar a cooperação política e o intercâmbio de experiências entre as economias da região.

No que se refere à CAP, eles incentivaram as economias membros, de forma voluntária e não vinculativa, a continuar apresentando atividades e iniciativas alinhadas com a CAP para sua implementação, conforme apropriado às suas circunstâncias internas.

Eles também reconheceram a importância de mobilizar investimentos de longo prazo em infraestrutura e reiterou a relevância de infraestrutura de qualidade para um crescimento econômico sustentável.

Embora reconhecendo o papel do investimento público nas economias da APEC, a diversificação de fontes de financiamento e a promoção do envolvimento do setor privado em projetos de infraestrutura é uma solução importante para atender a demanda significativa de capital de longo prazo para infraestrutura.

Os ministros pediram uma cooperação regional mais estreita no compartilhamento de experiências, abordagens e boas práticas sobre o desenvolvimento de políticas tributárias, o design legislativo e a administração tributária, a fim de enfrentar os desafios da erosão básica tributária e transferência de lucros na região Ásia-Pacífico, ao mesmo tempo que aumenta a certeza, transparência e equidade do sistema tributário.

No que diz respeito ao financiamento do seguro de risco de desastres, eles pediram estratégias efetivas sobre os problemas, incluindo soluções para o gerenciamento de riscos financeiros dos ativos públicos, o que ajudará a mitigar e transferir riscos, melhorando assim a reabilitação e reconstrução em tempo quando ocorrer algum desastre.

Em relação à inclusão financeira, os ministros reconheceram que as finanças agrícolas contribuem de forma importante para o desenvolvimento sustentável da agricultura e das zonas rurais e contribuem para reduzir a diferença nas rendas através da capacitação de pessoas e empresas no desenvolvimento de empresas domésticas, micro, pequenas e médias empresas, cadeias produtivas, e produção agrícola científica e de alta tecnologia.