Empréstimos imobiliários na China desaceleram devido a controles sobre compras

Beijing, 20 out (Xinhua) -- Os empréstimos para o setor de imóveis da China continuaram a crescer a um passo mais lento em setembro, pois as restrições do governo sobre as compras permaneceram nas principais cidades, segundo os dados do banco central divulgados nesta sexta-feira.

Até o final do mês passado, as instituições financeiras chinesas emprestaram 31,1 trilhões de yuans (US$ 4,7 trilhões) ao setor imobiliário, aumento anual de 22,8%, segundo um relatório do Banco Popular da China.

O crescimento foi 1,4 ponto percentual a menos que a taxa registrada no final de junho.

Os empréstimos inadimplentes para as compras individuais aumentaram 26,2% para 21,1 trilhões de yuans, uma queda de 4,6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.

Os dados seguiram os esforços para conter a especulação de imóveis, particuparmente nas grandes cidades.

Vários governos locais aprovaram ou expandiram as restrições sobre as compras de moradias e aumentaram o valor da entrada.

O mercado de imóveis, em grande crescimento, também foi desaquecido pela liquidez cada vez mais apertada. Como o banco central controlou as taxas de juros referenciais, usou vários instrumentos monetários para garantir a liquidez e orientar as taxas do mercado interbancário mais altas.

Entre as 70 cidades pesquisadas em agosto, o crescimento dos preços de novas moradias desacelerou em 15 em comparação com as cifras no mesmo mês do ano passado, mostraram os dados oficiais.