Furacão Ofélia segue em direção às Ilhas dos Açores, em Portugal

2017-10-13 19:41:58丨portuguese.xinhuanet.com

Lisboa, 12 out (Xinhua) --A probabilidade do furacão Ofélia afetar as Ilhas portuguesas dos Açores, no Atlântico, subiu para 60%, anunciou o Centro de Previsões e Monitoramento Meteorológico dos Açores nesta quinta-feira.

Se Ofélia continuar a sua trajetória atual, não atingirá diretamente as ilhas, mas podem ser esperados ventos de até 65 km por hora.

Prevê-se que a tempestade atinja uma área cerca de 1.100 km ao sul do arquipélago de nove ilhas até o final da quinta-feira, antes de se dirigir para o leste. Os ventos mais fortes são previstos para o início de sábado.

A ilha mais em risco é Santa Maria, que fica no sudeste da maior parte do arquipélago, onde a chance de um vendaval de 65 km por hora está entre 50% e 60%.

Para a ilha de São Miguel, sede de Ponta Delgada, a capital administrativa da Região Autônoma dos Açores, uma cidade com uma população de 70.000 habitantes, a probabilidade de uma ventania com tais velocidades é de 30 a 40 por cento.

Mas a tempestade não deve mais atingir o continente de Portugal e o norte da Espanha.

O Centro Nacional de Furacões em Miami, Estados Unidos, atualizou a categoria do furacão Ofélia de tempestade tropical para furacão nesta quarta-feira. Na época, os modelos sugeriam que Ofélia alcançaria o continente em Portugal e no norte da Espanha. Se isso acontecer, será apenas a terceira vez na história que um furacão atingiria a Península Ibérica.

Mas os modelos de rastreamento agora preveem uma trajetória mais apertada, com Ofélia percorrendo o mar antes de possivelmente atingir a Irlanda.

Ofélia é o décimo furacão consecutivo do Atlântico este ano, tornando 2017 a terceira temporada de furacões mais ativa, depois de 1933 e 2005.

Apesar de ganhar força, Ofélia é um furacão da categoria 1, de acordo com a escala Saffir-Simpson. Dois dos 10 furacões de 2017, nomeadamente Irma e Maria, atingiram o nível máximo de categoria 5, enquanto outros dois, Harvey e Jose, eram da categoria 4.

Mais de 350 pessoas morreram em consequência direta ou indireta dos furacões de 2017  na América Central, Caribe e Estados Unidos. 

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