Expedição da China ao Ártico aumenta para uma vez por ano

Shi Xing'an (2º d, atrás), um membro da equipe de expedição científica chinesa, é recebido por seu filho ao chegar a Shanghai, no leste da China, em 10 de outubro de 2017. O quebra-gelo da China, Xuelong (Dragão de Neve), voltou à base em Shanghai na terça-feira após 83 dias no Círculo Polar Ártico. (Xinhua/Fang Zhe)

Beijing, 11 out (Xinhua) -- A China duplicará a frequência de suas expedições ao Ártico para uma vez por ano a partir deste ano, anunciou na terça-feira a Administração Estatal dos Assuntos Marítimos (AEAM).

O quebra-gelo chinês Xuelong (Dragão de Neve) retornou a sua base em Shanghai nesta terça-feria depois de 83 dias na bacia do Ártico, depois de completada sua 8ª expedição ao Ártico.

As rápidas mudanças no Ártico têm influência sobre o clima, a ecologia e o desenvolvimento social e econômico da China, disse Lin Shanqing, subdiretor da AEAM, em uma entrevista coletiva ao explicar por que o país aumentará sua pesquisa ártica.

As rotas marítimas do Ártico que foram abertas pelo descongelamento na região são significativas para a China já que a economia depende pesadamente do transporte marítimo, mencionou Lin.

As rotas são as mais curtas para o comércio marítimo que conecta o nordeste da Ásia com a Europa e a América do Norte.

"Nossas explorações polares ajudarão a entender, utilizar e proteger o Ártico", assinalou Lin. "O derretimento do gelo no Ártico, a área mais vulnerável para a mudança climática, superou as expectativas. Nosso conhecimento está longe de ser suficiente."

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