Reforma educacional da China tem como objetivo melhorar justiça e qualidade

Beijing, 25 set (Xinhua) -- A China emitiu uma diretriz em reforma educacional para melhorar a justiça e a qualidade do ensino.

A diretriz, divulgada de forma conjunta pelo Gabinete Geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) e o Gabinete Geral do Conselho de Estado, diz que a reforma educacional deve aumentar os "sentimentos de ganho" das pessoas.

A China tem o maior ensino público no mundo. Até o fim de 2016, eram 512 mil escolas e 265 milhões de alunos.

O país tem uma educação compulsória de nove anos. A taxa de matrícula bruta na escola secundária de segundo ciclo atingiu 87,5% em 2016, e o ensino superior alcançou 42,7%.

Especialistas disseram que o aprofundando da reforma deve romper as barreiras que prejudicam a justiça educacional e devem melhorar a qualidade do ensino.

Wang Binglin, diretor da ciência social de ensino superior do Centro da Pesquisa do Desenvolvimento sob o Ministério da Educação, assinalou que a China ainda enfrenta problemas e desafios em diversas áreas.

"Pré-escolas, ensino profissionalizante e educação continuada permanecem os pontos fracos no sistema educacional. Os professores ainda não podem reunir novos requisitos em elevar a qualidade e promover a justiça", disse Wang, acrescentando que a abertura da educação da China ainda está inadequada.

A diretriz oferece medidas para tratar de tais debilidades. O documento encoraja investimento privado na educação pré-escolar e enfatiza os mesmos padrões para a construção das escolas nas áreas urbanas e rurais.

Pede a criação de um melhor sistema de avaliação, supervisão e apoia a melhoria da educação especial.

A diretriz também fez resposta às importante preocupações públicas. Em resposta ao apelo dos pais trabalhadores, o documento exige que as escolas permita aos alunos ficar mais tempo na escola para que eles e seus pais possam chegar em casa ao mesmo tempo. Também pede que as escolas ofereçam uma variedade rica de atividades depois das aulas.

O documento promete aumentar o salário dos professores, dizendo que o valor médio não pode ser mais baixo que os funcionários públicos locais.