Capital chinesa emite diretriz sobre construção de moradias de propriedade conjunta

Beijing, 25 set (Xinhua) -- A comissão de habitação de Beijing, capital chinesa, emitiu no sábado um plano sobre a construção de moradias de propriedade conjunta, que entrará em vigor em 30 de setembro.

A autoridade central de habitação aprovou um programa piloto em Beijing e Shanghai, como parte dos esforços governamentais para estabilizar o mercado de imóveis.

Um total de 250 mil casas do tipo estará disponível em Beijing nos próximos cinco anos.

Segundo o plano de Beijing, as moradias, que serão construídas nos seis distritos urbanos da cidade, deverão ter uma área máxima de 90 metros quadrados. A comissão também pediu que as construtoras, na hora de fazerem o projeto, levem em consideração as famílias com dois filhos, assim como aquelas com idosos.

Desde 30 de agosto, a comissão começou a consultar os cidadãos sobre o projeto das moradias e o fornecimento de instalações públicas necessárias.

Com base nas sugestões dos cidadãos, o plano pede que os conjuntos residenciais contem com instalações sem barreiras e a presença de praças públicas.

Para garantir que o programa beneficie as pessoas mais necessitadas, o governo fixou algumas restrições às compras. Por exemplo, os compradores e seus familiares não podem possuir moradias, as pessoas solteiras interessadas em comprar deverão ter pelo menos 30 anos de idade, e uma família só poderá solicitar uma casa.

O programa está de acordo com a instrução das autoridades centrais de que "as moradias são construídas para morar, e não para a especulação", e busca baixar os preços das moradias permitindo aos compradores compartilhar os direitos de propriedade com o governo.

O plano de Beijing também requer que os compradores não mudem a decoração interior das moradias durante cinco anos.