Proposta da China para Iniciativa do Cinturão e Rota trará paz, diz especialista alemão

Berlim, 17 set (Xinhua) -- A iniciativa chinesa do Cinturão e Rota pode promover a paz mundial e também reduzir as rivalidades geopolíticas, disse Helga Zepp LaRouche, fundadora do grupo de estudo think tank alemão Schiller Institute, no último domingo.

"Uma boa parte da crise mundial do dia está enraizada em nenhum desenvolvimento econômico e o desenvolvimento econômico é agora um novo sinônimo de paz, e a iniciativa do Cinturão e Rota está apenas oferecendo o desenvolvimento," disse LaRouche durante uma entrevista à Xinhua.

LaRouche destacou que a iniciativa, proposta pelo líder chinês, macroscopicamente coloca a humanidade como um todo, em primeiro lugar e o interesse nacional e regional em segundo. Ela disse que se o líder mundial de potências como a Rússia e a Alemanha podem participar ativamente dos projetos para resolverem muitos dos problemas existentes.

"É uma receita para a paz, desenvolvimento e superação da pobreza", disse LaRoughe.

Segundo as estatísticas, o investimento direto da China em países ao longo da Iniciativa do Cinturão e Rota ao longo dos últimos quatro anos ascendeu a mais de 60 bilhões de dólares americanos, enquanto as empresas chinesas criaram 56 zonas de cooperação econômica e comercial em mais de 20 países, criando cerca de 1,1 bilhões de dólares em receita tributária, bem como 180 mil empregos.

O Schiller Institute, como um banco de ideia política e econômica internacional com sede na Alemanha, uma vez que publicou um relatório chamado Nova Rota da Seda torna-se uma importante ponte, prevendo que a iniciativa chinesa terá nenhuma limitação e pode, eventualmente, conectar os cinco continentes e vê-los trabalhar juntos em uma perspectiva calcada no modelo ganha-ganha, disse LaRouche.

Falando na próxima eleição parlamentar da Alemanha em 24 de setembro, LaRoughe disse que os partidos concorrentes, como a União Cristã Democrática liderada pela chanceler Angela Merkel e o Partido Social Democrata (SPD), liderado pelo ex-presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz, não ilustrou sua visão sobre a futura cooperação com a China.

LaRoughe, de um partido menor chamado Direitos Civil Movimento de Solidariedade, agora está pedindo ao futuro da política alemã que estabeleça e se engaje mais na Iniciativa do Cinturão e Rota.

Apesar do resultado eleitoral "é de alguma forma claro e Merkel pode ser reeleita como chanceler", sugeriu Larouche que o novo governo estivesse mais focado no que a China ofereceu e está oferecendo.

"Os países da Europa Oriental, os países dos Balcãs, Itália, Espanha, Suíça e Áustria já estão agindo com mais entusiasmo do que o atual governo alemão (...) as pessoas vão reconhecer que a cooperação com a China é o seu interesse fundamental, principalmente na a área industrial", disse LaRouche.