China registra inflação aos consumidores estável e economia sólida
Beijing, 11 ago (Xinhua) -- A inflação aos consumidores e para as fábricas da China se manteve estável em julho, e a segunda maior economia do mundo continuou no bom caminho para um crescimento sólido.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China, o principal indicador da inflação, cresceu 1,4% em termos anuais em julho, segundo dados oficiais divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) nesta quarta-feira.
O crescimento foi um pouco menor que o de 1,5% de junho. Sobre uma base mensal, o IPC subiu 0,1%.
O preço dos alimentos, o maior componente do IPC, caiu 0,1%, disse o DNE.
O preço dos vegetais aumentou 7% depois de uma queda de cinco meses consecutivos, pois o calor no verão e a chuva forte restringiram a produção. O preço das frutas caiu 9,2% devido à oferta excessiva. O preço da carne de porco diminuiu 0,7% pois o consumo caiu no verão.
Na base anual, o preço dos alimentos caiu 1,1% em julho enquanto o de bens não alimentícios subiu2%.
O IPC central, que exclui os preços voláteis dos alimentos e energia, cresceu 2,1% ano a ano em julho.
Durante os primeiros sete meses, o IPC subiu 1,4% anualmente.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) na China, que mede o custo das mercadorias na porta da fábrica, subiu 5,5% anualmente em julho, segundo dados do DNE.
O crescimento ficou inalterado em comparação com os dois meses anteriores. Em uma base mensal, o índice subiu 0,2%.
O preço na porta das fábricas das indústrias de mineração de metais ferrosos e de fundição de metais não ferrosos representaram uma alta mensal de 2,7% e 1,5%, respectivamente, segundo Sheng Guoqing, estatístico do DNE.
Ao mesmo tempo, os preços nos setores de extração de petróleo e gás e nas indústrias de refinação caíram 5,3% e 3% em termos mensais, respectivamente.
O IPP da China permaneceu positivo desde setembro do ano passado, quando terminou uma queda de quatro anos, parcialmente por causa de uma campanha bem-sucedida do governo chinês para reduzir o excesso da capacidade industrial, que beneficiou a economia no geral.
Analistas estimam que a inflação ao consumidor permanecerá moderada em todo o ano.
Wen Bin, pesquisador-chefe do Banco Minsheng, assinalou que com a chegada dos feriados, os preços dos alimentos podem começar a recuperar-se com um aumento no consumo. O ritmo geral será suave.
A China registrou um crescimento de 6,9% do produto interno bruto (PIB) no primeiro semestre de 2017, em comparação com um aumento de 6,7% em 2016, o que superou as expectativas.
O índice de gerentes de compras (IGC) manufatureiro foi de 51,4 em julho, representando uma queda em comparação com 51,7 registrado em junho, enquanto o índice de gerentes de compras (IGC) não manufatureiro foi de 54,5, em comparação com 54,9 em junho.
Os economistas consideraram que isso foi uma flutuação normal e que não diz muito sobre a tendência cíclica da economia chinesa. As perspectivas econômicas positivas permaneceram sem mudanças.
A inflação sob controle faz o banco central não sentir a necessidade de aumentar as taxas de juros. A política monetária da China em 2017 será "prudente e neutra" para manter um nível de liquidez apropriado e evitar grandes injeções de dinheiro.
No último ano, o banco central recorre cada vez mais a diversas operações no mercado aberto ou facilidades de empréstimos para gerir a liquidez, em vez de cortes de juros ou depósito compulsório.
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