Governo Brasileiro tem "absoluta certeza" de vitória na votação que rejeitará ou aceitará denuncia contra Temer
Rio de Janeiro, 27 jul (Xinhua) -- O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência do Brasil, Eliseu Padilha, afirmou na quarta-feira que o governo tem "absoluta certeza' da vitória na votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, prevista para a próxima quarta-feira.
Os deputados vão decidir se aceitam ou rejeitam a denúncia de corrupção passiva contra Temer, apresentada no final de junho pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"Temos a certeza de que vamos rejeitar no plenário, como foi rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça, o pedido de abertura de processo crime contra o presidente da República. Isso nós temos absoluta certeza que acontecerá", afirmou Padillha em entrevista ao portal de notícias G1.
A denúncia foi apresentada com base nas denúncias dos executivos do grupo J&F, que controla o frigorífico JBS. Para que prossiga, são necessários 342 dos 513 votos do plenário, que equivale a dois terços.
Se a denúncia for aceita, Temer será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e permanecerá afastado do cargo durante 180 dias, enquanto se realiza o processo.
Embora vários meios locais afirmem que o governo conta com 220 a 250 votos, o que seria suficiente para que a denúncia fosse rejeitada, Padilha não arriscou fazer prognósticos. "O placar? Problema da oposição, que tem que colocar 342 votos no plenário", declarou.
Há algumas semanas, o governo conseguiu que a Comisão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados rejeitasse o parecer do relator, Sergio Zveiter, que recomendava o prosseguimento da acusação, ao substituir deputados indecisos ou que votariam a favor da denúncia, por parlamentares que eram contra a acusação.
A votação, porém, sugere uma tendência que, pode ou não, ser seguida no plenário da Câmara.
Na entrevista, o ministro-chefe da Casa Civil também afirmou que após a votação da denúncia, o governo retomará os esforços para aprovar a reforma do sistema da previdência social.
"A prioridade do governo federal, do governo e do presidente Michel Temer, é a reforma da previdência. A idéia é que, durante agosto, setembro e outubro nós tenhamos a votação completada já no Senado", destacou.
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