Cidade chinesa suspende sabotadores de bicicletas compartilhadas

2017-07-25 20:18:07丨portuguese.xinhuanet.com

Wuhan, 25 jul (Xinhua) -- Quem vandalizar bicicletas compartilhadas será proibido de usar o serviço, anunciou nesta terça-feira a cidade de Wuhan, no centro da China.

A polícia da capital da Província de Hubei colocou 216 pessoas na lista negativa e as proibiu de usar o serviço da Mobike, ofo e concorrentes por pelo menos três meses.

O vandalismo inclui arranhar códigos QR, danificar as bicicletas intencionalmente, deixá-las em áreas remotas ou levar pessoas sentadas na cestinha de colocar bolsa.

A lista foi compilada pela polícia de trânsito e operadoras do serviço.

Mais de 10 milhões de bicicletas compartilhadas rodam nas cidades chinesas. A Mobike e a ofo respondem por mais de 90% do mercado, que tem mais de 30 empresas.

Wuhan tem 500 mil unidades. A má gestão, ocupação excessiva de calçada e falta de boas maneiras no compartilhamento são os problemas mais comuns.

Shanghai e Tianjin adotarão normas em 1º de outubro, depois de escutar opiniões de fabricantes e operadoras.

As companhias como Mobike e Ofo aderirão a padrões em produção, operação e manutenção.

As normas especificam uma vida útil de três anos para todas as bicicletas e exigem que as operadoras distribuam pelo menos um funcionário de manutenção para cada 200 unidades.

De acordo com as novas normas de Wuhan, usuários vândalos ou inseguros serão banidos de forma permanente. Será vetado do serviço por seis meses quem abandonar a bicicleta compartilhada em pontes, túneis e autoestradas ou deixar menores de 12 anos usar o serviço. Violações menores renderão três meses de punição.

As normas também preveem multas.

A polícia de trânsito em Wuhan repassará a lista negativa às operadoras, que em até cinco dias suspenderão as contas dos violadores.

Os punidos voltarão a usar o serviço se melhorarem seu entendimento das normas de trânsito.

O compartilhamento de bicicletas, automóveis, imóveis e outros bens se tornou popular nas cidades chinesas, com os moradores vendo a vida se tornar mais fácil e econômica.

Em 2016, esse mercado tinha 600 milhões de usuários na China --quase metade da população-- e movimentou 3,5 bilhões de yuans (US$ 516 bilhões), o dobro ante o ano anterior, informou o Centro de Informação do Estado.

A economia compartilhada crescerá a uma taxa média anual de 40% nos próximos anos e até 2020 representará mais de 10% do PIB nacional, previu.

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