Comentário: Relações mais fortes entre China e Rússia contribuem para a estabilidade global
Beijing, 6 jul (Xinhua) -- A visita recém-concluída do presidente da China, Xi Jinping, à Rússia se caracterizou por relações bilaterais mais fortes e uma crescente agenda de cooperação e pode servir como um fator de estabilização para que o mundo navegue em meio a um ambiente internacional turbulento.
As relações entre a China e a Rússia estão em seu "melhor momento da história", e os intercâmbios entre Xi e seu homólogo russo, Vladimir Putin, têm um papel crucial nelas.
Uma declaração conjunta assinada pelos dois chefes de Estado sobre o aprofundamento da parceria de coordenação estratégica integral, pede que ambos os países continuem a sinergia de suas respectivas estratégias de desenvolvimento, assim como entre a Iniciativa do Cinturão e Rota proposta pela China, e a União Econômica Euroasiática liderada pela Rússia.
Espera-se que o enorme potencial seja aproveitado para a cooperação em segurança informática, pesquisa ártica, espaço, comércio, tecnologia, conectividade, finanças e cooperação do BRICS (bloco integrado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
O desenvolvimento das relações bilaterais é atribuído às reuniões frequentes e efetivas entre os dois chefes de Estado.
Em março de 2013, poucos dias depois de assumir o cargo, Xi realizou uma visita de Estado à Rússia, a primeira escala de sua primeira viagem ao estrangeiro como chefe de Estado. Xi e Putin se reuniram em mais de 20 ocasiões nos últimos cinco anos.
Durante suas reuniões em convenções internacionais, como a cúpula G20 de 2016, Xi pediu uma cooperação mais estreita em assuntos internacionais e regionais e a salvaguarda resoluta dos princípios da Carta da Organização das Nações Unidas.
Em 2015, quando se cumpriu o 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, Xi participou do desfile do Dia da Vitória na Praça Vermelha de Moscou, enquanto Putin esteve presente no desfile em Beijing, o que mostrou sua firme determinação para salvaguardar a ordem internacional de pós-guerra.
As relações entre a China e a Rússia se tornaram um importante fator na proteção do equilíbrio estratégico internacional, da paz e da estabilidade do mundo.
Durante suas conversações no Kremlin na terça-feira, Xi e Putin prometeram tornar as sólidas relações entre as duas potências vizinhas uma "pedra de lastro" para a paz e a estabilidade mundiais porque os dois países buscam coordenar-se mais estreitamente para um mundo melhor.
Ao manter esses esforços de pedra de lastro, os dois países prometeram trabalhar juntos e estabelecer um mecanismo integral e efetivo no Nordeste Asiático o mais cedo possível, destacando que o diálogo e as consultas são a única solução viável da crise da Península Coreana.
Além disso, expressaram uma forte oposição à instalação unilateral do sistema antimísseis na Europa e Ásia-Pacífico por parte de alguns países específicos à custa dos interesses de segurança de outras nações.
Em relação à Síria, os dois países pediram o respeito à soberania e independência da Síria e um diálogo amplo ao interior da nação do Oriente Médio para resolver a atual crise através de meios políticos e diplomáticos.
A diferença de uma aliança militar, a parceria entre a China e a Rússia rejeita a obsoleta mentalidade da guerra fria e não está dirigida contra terceiros países.
A prática demonstrou que as relações entre a China e a Rússia são maduras e sólidas, capazes de suportar as dificuldades internacionais, servir como exemplo para a coexistência harmoniosa e a cooperação de benefício mútuo entre importantes países do mundo e vizinhos.
Se todas as grandes potências e vizinhos pudessem aprender com este exemplo, não só beneficiariam seus próprios interesses, mas também ajudariam a preservar a paz e a estabilidade no mundo.
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