China rejeita declarações do Reino Unido e EUA sobre assuntos de Hong Kong

2017-07-01 16:18:01丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 1º jul (Xinhua) -- Sendo um documento histórico, a Declaração Conjunta Sino-Britânica não tem força obrigatória sobre a administração do governo central chinês da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), indicou na sexta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang.

Lu fez as declarações em coletiva de imprensa em resposta à declaração do secretário britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson, em relação a Hong Kong.

Johnson assinalou na quinta-feira que o Estado de direito, um poder judicial independente e uma imprensa livre foram elementos centrais do sucesso de Hong Kong.

O secretário britânico disse que o sucesso contínuo da RAEHK dependerá dos direitos e liberdades protegidos pela Declaração Conjunta Sino-Britânica, que foi assinada em 1984.

Em um comunicado de imprensa emitido na quinta-feira, a porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Heather Nauert, comentou que "os EUA continuam preocupados com qualquer violação às liberdades civis em Hong Kong, incluindo as intrusões à liberdade de imprensa, e apoiamos o desenvolvimento dos sistemas democráticos de Hong Kong".

Ao referir-se às declarações de Johnson e Nauert, Lu sublinhou que Hong Kong é uma região administrativa especial da China e, portanto, os assuntos de Hong Kong são questões internas da China.

O porta-voz chinês indicou que o sucesso de Hong Kong já ficou demonstrado durante os 20 anos desde seu retorno à China, e que ninguém de fora deve fazer declarações incorretas a respeito.

A Declaração Conjunta Sino-Britânica de 1984 esclareceu as respectivas obrigações e responsabilidades tanto da China como do Reino Unido sobre a retomada da soberania da China sobre Hong Kong e os arranjos para o período de transição, expressou Lu.

Desde que Hong Kong retornou à pátria há 20 anos, a declaração, como um documento histórico, já não tem nenhum significado prático nem nenhuma força obrigatória sobre a administração que realiza o governo central na RAEHK, acrescentou.

O Reino Unido não tem soberania nem governança nem superintendência sobre Hong Kong desde que a região retornou à China em 1997, afirmou Lu, acrescentando que as pessoas relacionadas devem reconhecer esta realidade.

Com o forte apoio do governo central e da pátria, todos os setores da RAEHK obtiveram um amplo desenvolvimento, afirmou.

De 1997 a 2016, o produto interno bruto (PIB) de Hong Kong cresceu a uma taxa anual média de 3,2%, localizando-se entre as maiores economias avançadas, disse Lu.

Durante 23 anos consecutivos, Hong Kong foi classificado como a economia mais livre do mundo no Índice de Liberdade Econômica da Fundação Heritage, destacou o porta-voz.

Hong Kong foi qualificada como a economia mais competitiva pelo segundo ano consecutivo no Anuário de Competitividade Mundial 2017 publicado pelo Instituto Internacional para Desenvolvimento Administrativo em Lausana, Suíça, assinalou Lu.

Algumas pessoas poderiam ter sentimentos dúbios sobre as bem-sucedidas práticas do princípio de "um país, dois sistemas", a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong e a situação pacífica de vida e de trabalho dos moradores de Hong Kong, mas os moradores de Hong Kong estão satisfeitos, afirmou Lu.

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