Laços externos de Hong Kong crescem desde 1997, diz vice-comissário da China na cidade

Hong Kong, 23 jun (Xinhua) -- O princípio de "um país, dois sistemas" é crucial para manter a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong, disse Song Ru'an, vice-comissário do Ministério das Relações Exteriores da República Popular da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK).

Seguindo o princípio, os mecanismos para defender os hongkoneses fora do país melhoraram, e Hong Kong ampliou seus laços externos, como mostraram os fatos nas últimas duas décadas desde o retorno da cidade à pátria.

Desde então resistiu com sucesso à crise financeira asiática em 1997 e internacional em 2008 e se fortaleceu como centro internacional financeiro, comércio e de transporte marítimo, disse Song em uma entrevista à Xinhua.

O Escritório do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da República Popular da China na RAEHK desde 1997 cumpre o princípio de "um país, dois sistemas", disse Song.

Logo depois do retorno à pátria em 1º de julho de 1997, o escritório do comissário foi estabelecido pelo Ministério das Relações Exteriores da República Popular da China conforme a Lei Básica. É responsável pelos assuntos estrangeiros relacionados com a RAEHK e tem melhorado desde 1997 os mecanismos para defender compatriotas de Hong Kong fora do país.

Independentemente de quando enfrentarem perigos ou dificuldades, o país rapidamente os apoiará, indicou Song.

Isso foi provado em uma série de emergências, como o acidente de balão no Egito, a evacuação de chineses na Líbia, as respostas à crise de refém de Manila e o terremoto no Nepal.

O governo central tratou de 12 mil casos relacionados à proteção consular das pessoas de Hong Kong, incluindo cerca de 800 casos acontecidos em 2016.

Nos últimos 20 anos, Hong Kong tem melhorado seus laços externos, e a cooperação internacional em finanças e comércio.

Primeiro, com a ajuda e apoio do governo central, os passaportes da RAEHK são mais "valiosos", pois os detentores podem viajar livre de visto ou com visto na chegada para mais de 150 países e regiões, assinalou Song.

Segundo, Hong Kong é mais ativa em atividades internacionais e o governo central a apoiou com sucesso em expandir intercâmbios e cooperação externos, disse Song, acrescentando que a cidade participou de cerca de 1,6 mil conferências internacionais como um membro da delegação do governo chinês.

Esforços foram feitos para manter a posição de Hong Kong como um centro financeiro, comércio e de transporte marítimo do mundo, e outros esforços foram feitos para apoiar a cidade a virar um centro internacional de feiras e de serviço jurídico e de solução de disputas regional, disse Song.