China condena ataques terroristas em Teerã e pede paz no Golfo

O ministro chinês das Relações Exteriores Wang Yi se reúne com seu homólogo iraniano Mohammad Javad Zarif em Astana, capital do Cazaquistão, em 8 de junho de 2017. (Xinhua/Pang Xinglei)

Astana, 9 jun (Xinhua) -- A China condenou os ataques terroristas em Teerã e se opõe firmemente a todas as formas de terrorismo, disse Wang Yi, ministro das Relações Exteriores na capital cazaque na quinta-feira.

O comentário veio depois dos ataques bombas suicidas e atiradores atacaram o parlamento iraniano e o mausoléu de Ayatollah Khomeini em Teerã na quarta-feira, matando pelo menos 17 pessoas e ferindo 52.

Durante uma reunião com seu homólogo iraniano Mohammad Javad Zarif na capital cazaque de Astana, Wang estendeu suas condolências pelos ataques e pediu à comunidade internacional para promover a cooperação antiterrorismo.

A China aprecia o Irã por ser um dos primeiros países que apoiaram e participaram na Iniciativa do Cinturão e Rota proposta pela china. A cooperação China-Irã na iniciativa não apenas beneficiará o desenvolvimento dos dois países mas também contribuirá à paz, estabilidade e prosperidade regionais, disse Wang.

Zarif agradeceu o apoio da China ao governo iraniano e seu povo, dizendo que o Irã está satisfeito com o atual desenvolvimento dos laços bilaterais e que o Irã está disposto a ter intercâmbios de alto nível mais estreitos e promover a cooperação comercial com a China.

Ambos os lados trocaram as opiniões sobre a situação no Golfo. Wang disse que a paz e a estabilidade da região são de interesse comum dos membros regionais e da comunidade internacional, e que os países pertinentes precisam solucionar adequadamente suas diferenças.

No início desta semana, Arábia Saudita, Bahrain, Emirados Árabe Unidos, Iêmen, Egito, Líbia, Mauritânia e Maldivas cortaram laços diplomáticos com o Qatar, acusando o estado do Golfo de apoiar o "terrorismo e o extremismo," mas o Qatar rejeitou as acusações.