(Cinturão e Rota) China compartilha experiência de desenvolvimento com países ao longo do Cinturão e Rota

Beijing, 17 mai (Xinhua) -- A China demonstrou o desejo de compartilhar sua experiência de desenvolvimento para o benefício de todos que necessitam.

Com uma longa lista de resultados do fórum, não é difícil de ver que a China está compartilhando o que tinha sido provado efetivo para ela e que o país sabe que o Cinturão e Rota significa esforços concertados.

INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA

O governo chinês sabe melhor que outros a importância de investir em infraestrutura quando o crescimento da economia deve ser sustentado. Além disso, o país entende que o único objetivo do crescimento é para melhorar as condições de vida das pessoas.

Nos primeiros quatro meses deste ano, o investimento em infraestrutura subiu 23,3%, um aumento maior que o de 8,9% para investimento em bens fixos em geral, segundo dados oficiais.

A rede de transporte da China registrou crescimento contínuo, com a mais longa extensão de ferrovias de alta velocidade, autoestradas e ferrovias urbanas no mundo em operação.

Isso é uma parte de prioridade da Iniciativa do Cinturão e Rota. A conectividade elimina os gargalos que impedem o desenvolvimento. A conectividade é crucial para o impulso de desenvolvimento que melhora as condições de vida das pessoas.

Participantes do fórum concordaram que a cooperação no marco da Iniciativa do Cinturão e Rota deve tomar a conectividade como prioridade e pode ser promovida por grandes projetos e programas.

Eles concordaram em promover a cooperação nas áreas como rodovias, ferrovias, portos, aviação, oleodutos e gasodutos, eletricidade e telecomunicações, a fim de construir redes interconectadas.

A China assinou mais de 130 acordos bilaterais ou regionais na área de transporte com países envolvidos no Cinturão e Rota nos últimos três anos, todos para melhorar conectividade, segundo informação divulgada pelo Ministério do Transporte em meados de abril.

A lista de resultados divulgada na segunda-feira inclui 14 novos resultados na conectividade.

ORGANIZANDO APROVAÇÃO

A China fez tudo possível para organizar aprovação administrativa e conferir poder a níveis mais baixos, reduzindo custos de transação institucional e planejando fazer mais.

Apenas em 2016, o governo cancelou 165 itens, suspendeu e padronizou 192 itens e eliminou 220 itens de aprovação e credenciamento para qualificação profissional.

Mais de 100 países e organizações internacionais com certeza encontrarão diferenças em política e processos de aprovação, que podem atrasar investimento e cooperação comercial. Isso é parte da razão pela qual a coordenação de política e conectividade comercial são prioridades da iniciativa.

Alfândegas chinesas assinaram documentos de cooperação com Cazaquistão, Holanda e Polônia sobre intercâmbio de informação, reconhecimento de resultados de inspeção e assistência em práticas de lei.

COOPERAÇÃO EM CAPACIDADE

Depois de décadas de desenvolvimento, a China possui vantagens em capacidade, tecnologia e equipamento em várias áreas industriais.

Ao promover a iniciativa, a cooperação internacional em capacidade industrial tem sido importante para todos envolvidos.

De 2013 a 2016, empresas chinesas investiram mais de US$ 60 bilhões em países ao longo do Cinturão e Rota, com cooperação em capacidade com mais de 30 países.

Até o final de 2016, empresas chinesas construíram 56 zonas econômicas e comerciais ao longo do Cinturão e Rota, com uma produção total de mais de US$ 50 bilhões, mais de US$ 1,1 bilhão em receita fiscal e 180 mil empregos locais.

Trens de alta velocidade, equipamentos de eletricidade e eletrônicos, maquinário de construção e navios chineses tornaram-se marca de setor de manufatura da China na cooperação internacional em capacidade.

Os participantes da reunião da mesa redonda do fórum concordaram em construir corredores econômicos, zonas de cooperação econômica e parques industriais.

Promovendo a cooperação em capacidade industrial e manufatura de equipamentos trará melhor e mais rápido crescimento para a economia real.

(contato da editoria: xhportugues@xinhua.org)