China inicia pesquisa no mar profundo no noroeste do Oceano Pacífico

2017-05-17 13:47:11丨portuguese.xinhuanet.com

CHINA-GUANGDONG-SHENZHEN-JIAOLONG-DEPARTURE (CN)

Xiangyanghong 09, a nave-mãe do submersível tripulado da China Jiaolong, parte de um porto em Shenzhen, na província de Guangdong, no sul da China, em 16 de maio de 2017. O Jiaolong voltou a Shenzhen no sábado após a segunda fase da 38ª expedição científica oceânica, que começou em 6 de fevereiro. O Jiaolong concluiu um mergulho no Oceano Índico no início deste ano na primeira fase da missão. Ele também realizará pesquisas na Fossa de Yap e na Fossa das Marianas na terceira fase. (Xinhua/Mao Siqian) 

A bordo do navio Xiangyanghong 09, 17 mai (Xinhua) -- O submersível tripulado chinês Jiaolong saiu na terça-feira da cidade de Shenzhen, sul da China, para fazer diversos mergulhos em águas profundas no noroeste do Oceano Pacífico.

O navio Xiangyanghong 09 partiu para as fossas de Yap e das Marianas, com o Jiaolong e 96 cientistas a bordo, marcando o início da terceira etapa da 38ª expedição oceânica da China.

Durante a missão, que durará até 18 de junho, está previsto que o submersível realize nove mergulhos profundos nas duas fossas.

"As fossas oceânicas são as partes mais profundas do leito marinho", indicou o comandante-geral da terceira etapa da expedição, Wu Changbin. "A fossa de Yap tem uma profundidade de 8.527 metros e a das Marianas, o ponto de mais profundidade conhecido nos oceanos da Terra, tem uma profundidade de 11.034 metros", explicou.

Os cientistas planejam realizar cinco mergulhos na fossa de Yap para estudar as comunidades bióticas de águas profundas e os recursos genéticos.

Além disso, o Jiaolong realizará mergulhos tripulados em águas profundas na fossa das Marianas para investigar como é o entorno a grande profundidade.

A 38ª expedição começou em 6 de fevereiro. O Jiaolong completou um mergulho no noroeste do Oceano Índico este ano, quando a missão se encontrava em sua primeira etapa.

O submersível será revisado e melhorado depois da missão e espera-se que uma nave mãe entre em operação em 2019, de acordo com Wu.

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