(Cinturão e Rota) UNICEF procura cooperação com a China através da Iniciativa do Cinturão e Rota

Beijing, 15 mai (Xinhua) -- A Iniciativa do Cinturão e Rota oferece muitas oportunidades práticas para mudar a vida do povo, e a UNICEF tem muito gosto de cooperar, disse Anthony Lake, oficial de alto escalão da ONU na segunda-feira.

Em uma entrevista exclusiva com a Xinhua, o chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, na sigla em inglês) elogiou a Iniciativa do Cinturão e Rota, chamando-a como uma "visão estratégica extraordinária."

Lake disse que mesmo haja concentração em comércio e infraestrutura, ele está esperando ansiosamente o desenvolvimento humano que a iniciativa pode fornecer.

"É o ser humano que faz desenvolvimento acontecer, e é o ser humano que se beneficia do desenvolvimento", disse Lago.

O chefe da UNICEF disse que o saudável crescimento das crianças está entre as grandes realizações que a iniciativa pode fazer.

Lake afirmou que o trabalho precisa ser feito em prol da saúde das crianças e para a redução de mortalidade infantil. A chave para a futura prosperidade conta com a educação das crianças para que eles queiram contribuir a suas sociedades e se tornar bons cidadãos.

A prioridade chave para a UNICEF é a redução da desigualdade, e ele está esperando ansiosamente cooperar com o governo chinês neste assunto, disse Lake.

"Você tem de se concentrar na educação das crianças mais desfavorecidas, quando crescerem, eles poderão competir em uma situação equitativa com as crianças ricas e em melhor situação", disseram Lake.

"Recursos educacionais variáveis e ajuda para melhor educação aos pobres é o melhor investimento que você possivelmente pode fazer", disse ele.

Diferentemente da China, as crianças em algumas nações não têm a infância, por isso, é necessário para os países trabalharem juntos e dar àquelas crianças uma melhor chance de crescer, segundo Lake.

"Eu desejo que enquanto as crianças chinesas estejam apreciando sua própria infância, lembrem que lá fora no mundo há aqueles que não estão", disse Lake. "Se eles puderem ter uma vida melhor, isso não será bom apenas para os seus países, mas também para a China."