(Cinturão e Rota) Especial: Beijing entra no tempo do Cinturão e Rota

2017-05-14 11:06:52丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 14 mai (Xinhua) -- A capital chinesa está no momento do Cinturão e Rota com altas expectativas de que o Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional signifiquem um novo amanhecer para a globalização.

Um total de 29 chefes de Estado e líderes governamentais deverão visitar Beijing para o fórum, que começa neste domingo. O presidente chinês Xi Jinping participará da cerimônia de abertura e pronunciará um discurso importante. Na segunda-feira, ele vai presidir uma cúpula de mesa redonda dos líderes.

Até o momento, o fórum é a reunião mais importante sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota desde que Xi apresentou o conceito pela primeira vez em 2013. Também é a maior reunião internacional de mais alto nível proposta pela China.

Os participantes também incluem mais de 1.500 delegados de mais de 130 nações; mais de 70 organizações internacionais incluindo as Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial; representantes da União Europeia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Japão, República da Coreia e os Estados Unidos.

O fórum ocorre em um momento quando o mundo está esperando um novo capítulo de globalização que destaca mais desenvolvimento inclusivo e interconectado.

José Viñals, presidente do Standard Chartered PLC, elogiou "o momento perfeito" do fórum, dizendo que o fórum contribuirá muito para a comunicação entre governos, comunidades comerciais e outros participantes quando desenvolvem novos mecanismos de cooperação estratégica.

Em um email à Xinhua, Viñals acredita que a Iniciativa do Cinturão e Rota é um forte apoio à globalização hoje em dia.

Estradas, ferrovias, oleodutos e portos darão aos países em desenvolvimento e regiões interiores um acesso mais fácil ao capital, produtos e talentos, criando oportunidades de crescimento para aqueles que beneficiem pouco da última rodada de globalização.

A iniciativa é essencialmente sobre equilibrar a economia global, assinalou Zhang Yansheng, do Centro de Intercâmbios Econômicos Internacionais da China.

"Apesar de que o mundo registre um excesso de capacidade industrial, liquidez e bem-estar em geral, os países ao longo do Cinturão e Rota enfrentam uma escassez mesma dessas coisas", disse Zhang à Xinhua em uma entrevista coletiva. "O problema causará uma maior disparidade entre as economias desenvolvidas e em desenvolvimento".

A Iniciativa do Cinturão e Rota prioriza a infraestrutura e a conectividade, significando uma melhor ligação entre esses países com a rede comercial global, o que permite que eles aproveitem suas vantagens comparativas no mercado.

A infraestrutura melhorada beneficiará particularmente aquelas regiões economicamente menos desenvolvidas, incluindo a Ásia Central e o Sul da Ásia com grandes dificuldades em financiar novos projetos de infraestrutura, segundo Tianjie He e Louis Kuijs, economistas da empresa de consultoria britânica Oxford Economics.

De acordo com sua estimativa, os países do Cinturão e Rota contribuirão com 80% do crescimento do PIB global em 2050, em comparação com 68% do ano passado, com a taxa chinesa permanecendo estável em aproximadamente 40% e a do restante da Ásia dobrando para mais de 30%.

Diferente dos modelos anteriores, a globalização promovida pelo Cinturão e Rota será mais inclusiva. A cooperação não está sujeita a regras restritivas nem altas entradas, notou Wang Yiwei da Universidade Renmin da China.

"A Iniciativa do Cinturão e Rota não forçará outros países a aceitar planos e regras da China, mas espera coordenação de estratégias de desenvolvimento", disse Wang à Xinhua.

 

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