(Cinturão e Rota) Iniciativa do Cinturão e Rota injeta nova vitalidade na economia mundial, diz funcionário chinês

2017-05-11 11:07:02丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 11 mai (Xinhua) -- A Iniciativa do Cinturão e Rota injetou nova vitalidade nos países participantes e impulsiona a globalização econômica, disse na quarta-feira o vice-ministro chinês do Comércio, Qian Keming.

A iniciativa foi proposta em um momento em que as dificuldades econômicas continuam e alguns países estão respondendo aos desequilíbrios econômicos com o protecionismo, disse Qian em uma coletiva de imprensa.

Muitos países ao longo do Cinturão e Rota se beneficiaram pouco da última rodada de globalização, e a iniciativa lhes oferecerá oportunidades para o desenvolvimento e a integração econômicos, o que tornará o processo de globalização mais inclusivo e equilibrado, afirmou.

Qian afirmou que há um potencial enorme no comércio e investimento entre os países ao longo do Cinturão e Rota, porque muitos de seus recursos e vantagens são complementares.

"Estou firmemente convencido de que com um crescimento econômico vigoroso, uma melhor conectividade de infraestrutura e um alinhamento entre os planos de desenvolvimento, o comércio crescerá com rapidez", disse Qian.

Proposta pela China em 2013, a Iniciativa do Cinturão e Rota se refere ao Cinturão Econômico da Rota da Seda e à Rota da Seda Marítima do Século 21 e tem como objetivo construir uma rede de infraestrutura e comércio ligando a Ásia com Europa e África ao longo das antigas rotas mercantis da Rota da Seda.

Até o final de 2016, mais de 100 países e organizações regionais e internacionais haviam demonstrado interesse em participar da iniciativa. Entre eles mais de 40 já assinaram acordos de cooperação com a China. A iniciativa obteve abundantes frutos e mais de US$ 50 bilhões do investimento chinês foram feitos nos países ao longo do Cinturão e Rota.

O comércio da China com os países que participam da Iniciativa do Cinturão e Rota chegou a cerca de 20 trilhões de yuans (US$ 2,9 trilhões) entre 2014 e 2016, disse Qian.

A abertura e o desenvolvimento são a resposta da China aos desequilíbrios estruturais na globalização, e a iniciativa desempenhará um papel chave no combate ao protecionismo e injetará nova vitalidade na globalização, acrescentou.

Qian também descartou as preocupações sobre a participação de empresas estrangeiras na Iniciativa do Cinturão e Rota, dizendo que a iniciativa é um programa aberto e inclusivo que permite tanto as empresas chinesas como as estrangeiras a competir e cooperar na mesma plataforma.

As empresas chinesas que participaram da Iniciativa do Cinturão e Rota cumprem estritamente com os requisitos dos países anfitriões, e muitos de seus projetos relacionados à iniciativa foram realizados com a cooperação das empresas estrangeiras, disse outro funcionário do Ministério do Comércio.

Nos dias 14 e 15 de maio, o Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional será realizado em Beijing.

Mais de 1.500 representantes, incluindo funcionários, acadêmicos, empresários, representantes de instituições financeiras e organizações de meios de comunicação de 130 nações, assim como representantes de mais de 70 organizações internacionais, participarão do encontro.

Chefes de Estado e de governo de pelo menos 28 países participarão do fórum, assim como o secretário-geral da ONU, António Guterres, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde.

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