Mais cidades chinesas restringem compras de casas

2017-03-29 16:39:55丨portuguese.xinhuanet.com

Hangzhou, 29 mar (Xinhua) -- As autoridades das cidades de Hangzhou, Xiamen e Fuzhou, no leste da China, planejam implementar mais medidas para restringir as compras de habitação e desaquecer o mercado imobiliário.

A partir desta quarta-feira, as pessoas solteiras e divorciadas em Hangzhou que tiverem uma casa e a permissão de residência permanente (hukou) não poderão comprar novo imóvel na área urbana da cidade.

A propriedade comprada por empresas não será negociável nos primeiros três anos. Além disso, as pessoas que tiverem hukou nas áreas restringidas devem provar que moram nelas há mais de dois anos para comprar casa.

A entrada mínima para os compradores do segundo imóvel aumentará para 60%. Quem não tiver casa em Hangzhou mas já tiver pego empréstimo será tido como comprador de um segundo imóvel.

As restrições de compra também foram introduzidas em Xiamen e Fuzhou.

Segundo as regras de Xiamen, a partir desta quarta-feira as pessoas sem hukou local que não provarem pagamento do imposto sobre rendimento e da seguridade social por 36 meses consecutivos nos últimos quatro anos não poderão comprar casas com menos de 180 metros quadrados.

Fuzhou também aumentou a entrada mínima para 50% para os compradores de um segundo imóvel.

Desde março, dezenas de cidades de segunda classe e as vizinhas de Beijing e Shanghai tomaram medidas para restringir as compras de habitação com objetivo de desaquecer os mercados imobiliários.

Nos primeiros dois meses de 2017, o investimento no mercado imobiliário da China subiu 8,9% em termos anuais para mais de 985 bilhões de yuans (US$ 143 bilhões) e as vendas de habitação cresceram 26%, para mais de 1 trilhão de yuans.

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