Vice-premiê chinês está confiante na economia chinesa

2017-03-24 19:18:45丨portuguese.xinhuanet.com

Boao, Hainan, 24 mar (Xinhua) -- O vice primeiro-ministro chinês Zhang Gaoli expressou confiança na economia chinesa em encontro na sexta-feira com empresários globais durante o Fórum Boao para a Ásia.

Os fundamentos econômicos saudáveis da China se mantêm inalterados, disse Zhang em uma reunião paralela à conferência anual do Fórum na Província de Hainan, no sul da China.

Os executivos de empresas incluindo Tata Sons, Mitsui Fudosan e Qualcomm participaram da reunião.

"A economia chinesa tem prosperidade de longo prazo e alcançou milagres de desenvolvimento", disse Zhang.

Graças à reforma e abertura, o PIB da China teve um crescimento anual médio de 9,9% entre 1978 e 2010. No período do 12º Plano Quinquenal (2011-2015), o ritmo desacelerou para 7,8%.

A China se expandiu 6,7% anualmente em 2016, contribuindo com mais de 30% do crescimento econômico global.

"O aumento de empregos superou as expectativas, a reestruturação econômica acelerou e o meio de vida do povo continuou a melhorar", disse Zhang, ressaltando que a economia nacional está se estabilizando.

Segundo ele, há destaques crescentes na economia, incluindo novo ímpeto de crescimento, nova tecnologia e novo modelo de negócios.

"A economia chinesa é resiliente e tem grande potencial", disse Zhang, acrescentando que o crescimento será apoiado por recursos humanos suficientes, enorme mercado, economia real forte, desenvolvimentos tecnológicos e infraestrutura completa.

A China tem registrado investimentos robustos para fora e para dentro, e a urbanização em andamento criará espaço para o futuro desenvolvimento, disse ele.

Diante de problemas estruturais cumulativos, a China impulsionará a reforma estrutural do lado da oferta para realizar a transformação econômica e melhorará a qualidade e a competitividade geral, disse Zhang, prometendo mais esforços para cortar excesso de capacidade, reduzir estoques, diminuir alavancagem, aliviar encargos corporativos e consertar elos fracos.

Em 2017 a China cortará a capacidade do setor de aço em 50 milhões de toneladas e a de carvão em 150 milhões, de acordo com Zhang.

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