Comentário: Cooperação é a opção correta para relações China-EUA

2017-03-21 13:39:14丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 21 mar (Xinhua) -- As relações entre a China e os Estados Unidos parecem ter encontrado um bom ritmo, no momento em que o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, concluiu sua visita à China.

Quando o presidente chinês Xi Jinping afirmou que a China e os EUA podem tornar-se "bons parceiros de cooperação" e que a "cooperação é a única opção correta para ambos os países", Tillerson prometeu que os EUA estão dispostos a desenvolver as relações com a China com base nos princípios de não confrontação, não conflito, respeito recíproco e cooperação de ganho mútuo.

A reiteração de Tillerson dos importantes princípios propostos originalmente pela China em 2013 é um sinal positivo para as relações entre a China e os EUA, nas quais a cooperação sempre deve prevalecer.

Apesar das declarações e ações inapropriadas iniciais da nova administração dos EUA, o que gerou preocupações e dúvidas sobre a adesão da parte norte-americana à política de Uma Só China, as coisas têm voltado gradualmente ao seu curso devido.

Em uma negociação telefônica em 10 de fevereiro, o presidente norte-americano Donald Trump assinalou que o governo dos EUA adere à política de Uma Só China, revertendo sua posição anterior e enviando um sinal positivo para as relações bilaterais.

O compromisso entre a China e os EUA avançou desde 1972, quando o então presidente norte-americano Richard Nixon realizou uma visita histórica à China. Ao longo das últimas quatro décadas, a cooperação foi a corrente principal nas relações bilaterais, apesar das voltas e reviravoltas.

O comércio bilateral de mercadorias aumentou de US$ 1 bilhão na década dos 1970 a US$ 500 bilhões em 2016. A China se tornou no maior parceiro comercial dos Estados Unidos, enquanto os EUA são o segundo maior parceiro comercial da China.

Além disso, o comércio e o investimento bilaterais entre a China e os Estados Unidos ajudaram a criar cerca de 2,6 milhões de empregos nos EUA em 2015 em uma série de indústrias norte-americanas de automóveis e equipamento de construção à agricultura.

A cooperação entre Beijing e Washington foi ressaltada nos esforços conjuntos sobre a mudança climática e no manejo do assunto nuclear iraniano.

Esses lucros atingidos com grandes dificuldades devem ser apreciados e valorizados, especialmente em um momento quando a região Ásia-Pacífico e o mundo em geral enfrentam uma série de assuntos espinhosos que requerem uma estreita coordenação entre os dois países, tais como a tensa situação na Península Coreana.

A cooperação tem prevalecido por cima da confronto durante quatro décadas, o que conduziu à prosperidade de ambos os países e tem gerado lucros para todo o mundo. Podemos esperar mais sinais otimistas depois da visita de Tillerson.

Tillerson começou sua viagem pela Ásia na quarta-feira passada que o levou ao Japão, Coreia do Sul e China. Trata-se da primeira visita de Tillerson desde que assumiu o cargo no mês passado.

Durante a visita de Tillerson à China, o chanceler chinês Wang Yi anunciou que os dois países estão em comunicação estreita para preparar uma reunião entre os dois presidentes.

(contato da editoria: xhportugues@xinhua.org)

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